Neste texto acerca das divisões paroquiais dos concelhos, sugeri o fim das freguesias, pois não vejo nenhuma utilidade nelas em termos administrativos. As freguesias são uma adaptação do sistema da Igreja Católica para o Estado português.
Ora, se a base das freguesias é a paróquia, qual será a sua base após a reestruturação que a igreja está implementar para fundir paróquias?
O Estado português, em que uma das suas ambições é a massificação tecnológica, está a arriscar-se a ser ultrapassado, na área da divisão territorial, pela tradicional e antiquada Igreja. Mesmo esta continuando antiquada e tradicional.
Mas que grande paradoxo. E esta hein!