BASTA!!!
Lanço o desafio à sociedade bracarense a defender a única fábrica histórica que resta na cidade de Braga, a Saboaria e Perfumaria Confiança. Preservar o pequeno bairro operário adjacente S. Victor o Velho. Desafio a ASPA, no meu entender a entidade mais entendida no assunto em Braga (deveria ser a CMB mas parece-me que não o é), a promover a candidatura do quarteirão/bairro a património. Desafio ainda instalar no quarteirão o museu da industria e transportes (sugerido pelo Sr. Sérgio Gonçalves), centro interpretativo da industria e transportes, centro de congressos, entre outras ofertas. Ideias são bem-vindas.
Diz NÃO à destruição do património bracarense.
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Pachancho - Más noticias
Hoje, quando me dirigia da rotunda de Infias para os lados do cemitério, reparei que estavam a demolir o resto da fábrica Pachancho em S. Vicente. Tristes noticias, mais um pedaço de património bracarense que desaparece.
Fiquei muito triste, porque vivi naquela zona uns dos melhores momentos da minha vida, e, o complexo industrial e o Liceu Sá de Miranda eram os marcos da zona. Conhecidos meus trabalharam na fábrica anos, sorte a deles já não assistem a este cenário. Lembro-me, como se fosse hoje, estava numa aula de Biologia, olhei para Norte e vi aquele complexo industrial abandonado (ainda não existia a nova urbanização), e pensei para mim: " e se recuperassem o complexo, transformando num museu da industria e transportes?". Foi um sonho/pensamento que com a construção da urbanização desmoronou, mas agora morreu de vez. Era uma morte já anunciada, mas havia ainda uma réstia de esperança.
Estou triste, e a cidade empobreceu mais uma vez.
Fiquei muito triste, porque vivi naquela zona uns dos melhores momentos da minha vida, e, o complexo industrial e o Liceu Sá de Miranda eram os marcos da zona. Conhecidos meus trabalharam na fábrica anos, sorte a deles já não assistem a este cenário. Lembro-me, como se fosse hoje, estava numa aula de Biologia, olhei para Norte e vi aquele complexo industrial abandonado (ainda não existia a nova urbanização), e pensei para mim: " e se recuperassem o complexo, transformando num museu da industria e transportes?". Foi um sonho/pensamento que com a construção da urbanização desmoronou, mas agora morreu de vez. Era uma morte já anunciada, mas havia ainda uma réstia de esperança.
Estou triste, e a cidade empobreceu mais uma vez.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
TUB - Novas viaturas MAN HOCL-NL
O Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Braga anunciou que a empresa TUB adquiriu mais 5 viaturas MAN HOCL-NL (para quem for ao website da MAN procurar na secção dos chassis). Concordo com a renovação da frota.
Mas o que me faz escrever este post não é acerca da aquisição mas sim acerca dos velhos veículos. Será possível guardar um veiculo, por cada modelo, para lembrança futura? Não devemos cometer os erros do passado, desfazendo totalmente de peças que tiverem um papel importante na nossa sociedade. Seria óptimo construir um museu da industria e transportes em Braga. As peças poderiam ser doadas pelas várias empresas industriais, em vez de enviarem as suas velhas máquinas para a sucata, e os veículos em fim de vida, como os velhos autocarros da TUB. Seria um museu bastante lúdico. E antes que me chamem de louco, abram os olhos e olhem para lá da província, existem vários museus da industria e de transportes na Europa que assim nasceram. Na Alemanha são aos "potes".
Na maioria das vezes quer-se criar um museu mas não se tem obra para mostrar. Mas neste caso existe obra, falta é vontade.
Mas o que me faz escrever este post não é acerca da aquisição mas sim acerca dos velhos veículos. Será possível guardar um veiculo, por cada modelo, para lembrança futura? Não devemos cometer os erros do passado, desfazendo totalmente de peças que tiverem um papel importante na nossa sociedade. Seria óptimo construir um museu da industria e transportes em Braga. As peças poderiam ser doadas pelas várias empresas industriais, em vez de enviarem as suas velhas máquinas para a sucata, e os veículos em fim de vida, como os velhos autocarros da TUB. Seria um museu bastante lúdico. E antes que me chamem de louco, abram os olhos e olhem para lá da província, existem vários museus da industria e de transportes na Europa que assim nasceram. Na Alemanha são aos "potes".
Na maioria das vezes quer-se criar um museu mas não se tem obra para mostrar. Mas neste caso existe obra, falta é vontade.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Projectos inacabados - rede ferroviária minhota
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Onde é?
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Obras de recuperação do Mosteiro de Tibães terminaram!

Mas ainda faltam umas pequenas obras da responsabilidade da junta local e da CMB, falo da requalificação da enorme praça em frente ao mosteiro e os acessos ao mesmo, que são do pior que há.
Agora é necessário mostrar (publicidade, integrar em mais roteiros turísticos) ao país e aos turistas o mosteiro. Mas o mosteiro não é só para mostrar ao "estrangeiro", é necessário atrair também os locais a frequenta-lo. Porque o mosteiro não é apenas feito de missas ou museu! Existem inúmeras actividades que se podem realizar no local. Actividades pedagógicas na área da agricultura, biblioteca de campo, passear na mata, artes culinárias, conferências, é um rol de oportunidades.
Noticia no Correio da Manhã e no Primeiro de Janeiro.
Visitem o website http://www.mosteirodetibaes.org.
Nota: Afinal as obras continuam! Tratou-se de um erro jornalístico.
Um obrigado ao Jorge Inácio pela informação correcta.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
sábado, 29 de setembro de 2007
Estudos de impacto ambiental: Variante de Gualtar e Linha Parque Eólico Alto Minho I – Pedralva
Variante à EN (Estrada Nacional) 103 em Gualtar
"A Variante à EN (Estrada Nacional) 103 em Gualtar, localizada no concelho de Braga, tem como objectivo criar uma radial nordeste a esta cidade que, articulando-se com a via circular de Braga, estabelece uma importante ligação inter-regional do centro urbano à zona nordeste do concelho e região do Alto Cávado.
Correspondendo o projecto a uma estrada com duas faixas de rodagem com separador, com duas vias cada e, além disso, localizando-se numa área sensível - pelo facto de interceptar a área onde se desenvolve o Sistema de Drenagem das “Sete Fontes” de São Vitor (sistema de engenharia hidráulica setecentista ainda em funcionamento)."
IN Estudo de Impacto Ambiental.

Linha Parque Eólico Alto Minho I – Pedralva
"A EEVM – Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho S.A. pretende estabelecer, por intermédio de uma linha aérea de transporte de energia, a 150 kV, a ligação entre a Subestação de Mendoiro (a construir também pela EEVM), no concelho de Monção, e a futura Subestação de Pedralva (a construir pela REN, S.A.), no concelho de Braga."
IN Estudo de Impacto Ambiental.
"A Variante à EN (Estrada Nacional) 103 em Gualtar, localizada no concelho de Braga, tem como objectivo criar uma radial nordeste a esta cidade que, articulando-se com a via circular de Braga, estabelece uma importante ligação inter-regional do centro urbano à zona nordeste do concelho e região do Alto Cávado.
Correspondendo o projecto a uma estrada com duas faixas de rodagem com separador, com duas vias cada e, além disso, localizando-se numa área sensível - pelo facto de interceptar a área onde se desenvolve o Sistema de Drenagem das “Sete Fontes” de São Vitor (sistema de engenharia hidráulica setecentista ainda em funcionamento)."
IN Estudo de Impacto Ambiental.
Linha Parque Eólico Alto Minho I – Pedralva
"A EEVM – Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho S.A. pretende estabelecer, por intermédio de uma linha aérea de transporte de energia, a 150 kV, a ligação entre a Subestação de Mendoiro (a construir também pela EEVM), no concelho de Monção, e a futura Subestação de Pedralva (a construir pela REN, S.A.), no concelho de Braga."
IN Estudo de Impacto Ambiental.
domingo, 16 de setembro de 2007
Ideias - Parque das Sete Fontes
Monumento das Sete Fontes
Tipologia:
Arquitectura civil pública, barroca. Sistema de abastecimento de águas com conduta subterrânea de 3.500 m e depósitos de planta circular.
Descrição:
Sistema de abastecimento de água à cidade composto por 14 galerias subterrâneas (minas) e 6 depósitos de junção (o sétimo foi destruido para edificar um edifício de fraca qualidade). Ao todo é um conjunto construído em pedra trabalhada que se estende por cerca de 3.500 mts. As minas subterrâneas têm no seu fundo caleiros rasgados na pedra que conduzem a água através de galerias (algumas chegam a ter mais de 1km de comprimento), até aos depósitos de encontro. Por seu turno, a água que aí corre vai confluindo em depósitos espalhados na vertente (seis ao todo numa distância aproximada de 500 mts). O primeiro depósito a montante, que recebe água de duas minas, fica no ponto mais alto (264 mts), e ostenta a maior pedra d'armas, em pedra lavrada, do seu doador. Existem mais três depósitos, que embora sejam mais pequenos, apresentam o mesmo modelo, de planta circular e cobertura em domo com pináculo no topo; os restantes são apenas bocas de minas com portas trabalhadas. Destes depósitos sai a conduta que traz água para a cidade, construída de pedras justapostas formando uma fileira de cerca de 3 km. São pedras rectangulares com um comprimento à volta de um metro e meio metro de lado e vazadas no interior formando um tubo com trinta centímetros de diâmetro.
O escudo que o depósito localizado no ponto mais elevado ostenta pertence ao Arcebispo D. José de Bragança, filho legitimado de D. Pedro II.
Características Particulares:
As águas que o aqueduto conduzia alimentava os fontanários da cidade e era ainda repartida por numerosas quintas, conventos e casas senhoriais. Funcionou em pleno até 1914, sendo ainda hoje uma alternativa em períodos de carestia ou de avaria dos sistemas principais, constituindo a única fonte de abastecimento de água potável em alguns aglomerados das imediações.
Cronologia:
Sé. 18 - edificação patrocinada pelo Arcebispo D. José de Bragança (1741 - 1756); 1752 - data do primeiro depósito; 1914 - ainda funcionava a pleno; 1995, 18 Abril - Despacho de classificação; 2003, 29 Maio - homologação como Monumento Nacional, pelo Ministro da Cultura.
IN Monumentos.
A minha proposta

A proposta baseia-se na construção de um parque verde em torno das restantes três fontes. É essencial preservar o conjunto das sete fontes. O parque além de as preservar, colmatará a falta de espaços verdes e zonas de lazer na localidade. Projectei também os arredores, com o objectivo de integrar o parque.
Avisos:
O projecto foi idealizado, com base nas cartas do PDM de Braga, a olhometro, pois desconheço as dimensões exactas do território, mas, a olhometro, o erro não deverá ser superior a 5 metros, o que poderá inviabilizar certos edifícios. A organização do parque foi feita sem o conhecimento da localização das minas (não confundir com as condutas ou canal), o que pode alterar significativamente a disposição dos elementos apresentados. E por fim, é uma sugestão de um bracarense já farto de assistir, impotente, a tanta destruição do bom património na sua cidade para a edificação de péssimo e de mau gosto património, se é que isso se pode chamar, património.
Descrição:
A via rápida assinalada a vermelho é a variante de Gualtar, tem como objectivo conectar a circular ao hospital e à EN 103 em Santa Lucrécia de Algeiriz. O nó entre esta variante e a circular é a proposta da E.P., como se pode observar a injecção proveniente da variante na circular (sentido Sul Norte) é antes do túnel, e não depois como está actualmente, não admira que fossem roubar terreno aos moradores (nem seguir um projecto sabem). Na minha opinião, quando se construir a variante deve-se reconfigurar o nó para o projecto inicial, eliminando as invenções de joelho existentes. Este nó, de vias rápidas, é bastante delicado, pois não dispõe de grande espaço e é o acesso principal a um hospital central, e é por isso que deverá ser o mais desimpedido possível. Dai ter eliminado a saida (Norte sul) da circular para a rotunda do Feira Nova, e a entrada (Sul norte) desta para a circular, a existência destes acessos condicionam as rectas de aceleração e abrandamento na parte Sul do Nó. A medida não causará grande impacto, pois a rotunda das piscinas situa-se 800 metros a Sul e o futuro nó do Hospital situa-se a 800 metros a Este.
O edifício assinalado a 1 é o Braga Retail Center. Mais a Nordeste temos o nó do Hospital, não é o nó projectado pela E.P., o nó inicial prevê apenas a ligação à Rua 24 de Junho e à Rua Quinta da Armada. Projectei uma avenida que inicia-se entre hospital e E.C.S., passando pela variante, com um semi-nó de Trevo (passagem proibida a peões para facilitar a entrada das ambulâncias), um pequeno viaduto sobre o canal das Sete Fontes, e terminando no bairro das Sete Fontes. A passagem pedonal está mais a Sul, inicia-se na rotunda do Hospital e termina em frente da entrada do parque. Entre o prolongamento da rua da Quinta de Passos, a Sudoeste da nova avenida e entorno do canal das sete fontes proponho um pequeno parque desportivo, com um campo de futebol, três campos de basquetebol, dois campos de ténis, um parque infantil e um campo de voleibol de praia (piso em areia).
Os edifícios residenciais são do tipo vivendas em banda, excepto os assinalados a 2. Estes últimos são do tipo apartamento, em que a sua altura deve conjugar com os edifícios circundantes, por exemplo os do bairro da Alegria deverão ter no máximo 3 pisos (2 andares). O hospital e a universidade movimentará milhares de pessoas por dia, existe assim a necessidade de oferecer serviços de apoio a essa população. Bancos, correios, restauração, farmácias, sector de saúde externa ao hospital, entre outros, são alguns exemplos. Os edifícios de comercio, serviços e escritórios são edifícios exclusivos para estas actividades, ou seja, não possuem apartamentos residenciais. Sugiro fachadas de vidro, uma vez que a cidade é pobre neste estilo e obesa em betão. A zona 5, dada a sua localização, poderá ser ocupada por parques de estacionamento ao ar livre.
Por fim o parque, com cerca de 9 hectares (a olhometro), em torno das três fontes de junção. Uma fonte, a Noroeste, situa-se no terreno do colégio das Sete Fontes. A fonte da cota mais alta situa-se já dentro dos terrenos do hospital, espera-se que a preservem (uma praça em torno desta é um boa ideia), a seguinte fonte, baixando de cota, ficará debaixo do viaduto (solução encontrada pela E.P. e M.C. para minimizar o impacto) da variante. A última fonte de junção, mais baixa na cota, foi destruida, com o consentimento da Câmara Municipal, para a edificação, mais um, prédio de fraca qualidade. O edifício situado dentro do parque, ao lado do lago, albergaria um bar a concessionar, uma delegação da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (conhecidas como bibliotecas de jardim) e um pequeno centro interpretativo das Sete fontes e aquedutos de água (tema geral). O caminho assinalado a 3 é um troço pedonal inspirado nas estradas romanas, que termina no topo do parque e onde poderia ter algumas cópias dos marcos milenares. A famosa Geira passava nesta localidade, hoje rua Rafael Bordalo Pinheiro. Este caminho seria uma lembrança dessa estrada já desaparecida no concelho de Braga. A zona 4 exemplifica um possível jardim.
Tipologia:
Arquitectura civil pública, barroca. Sistema de abastecimento de águas com conduta subterrânea de 3.500 m e depósitos de planta circular.
Descrição:
Sistema de abastecimento de água à cidade composto por 14 galerias subterrâneas (minas) e 6 depósitos de junção (o sétimo foi destruido para edificar um edifício de fraca qualidade). Ao todo é um conjunto construído em pedra trabalhada que se estende por cerca de 3.500 mts. As minas subterrâneas têm no seu fundo caleiros rasgados na pedra que conduzem a água através de galerias (algumas chegam a ter mais de 1km de comprimento), até aos depósitos de encontro. Por seu turno, a água que aí corre vai confluindo em depósitos espalhados na vertente (seis ao todo numa distância aproximada de 500 mts). O primeiro depósito a montante, que recebe água de duas minas, fica no ponto mais alto (264 mts), e ostenta a maior pedra d'armas, em pedra lavrada, do seu doador. Existem mais três depósitos, que embora sejam mais pequenos, apresentam o mesmo modelo, de planta circular e cobertura em domo com pináculo no topo; os restantes são apenas bocas de minas com portas trabalhadas. Destes depósitos sai a conduta que traz água para a cidade, construída de pedras justapostas formando uma fileira de cerca de 3 km. São pedras rectangulares com um comprimento à volta de um metro e meio metro de lado e vazadas no interior formando um tubo com trinta centímetros de diâmetro.
O escudo que o depósito localizado no ponto mais elevado ostenta pertence ao Arcebispo D. José de Bragança, filho legitimado de D. Pedro II.
Características Particulares:
As águas que o aqueduto conduzia alimentava os fontanários da cidade e era ainda repartida por numerosas quintas, conventos e casas senhoriais. Funcionou em pleno até 1914, sendo ainda hoje uma alternativa em períodos de carestia ou de avaria dos sistemas principais, constituindo a única fonte de abastecimento de água potável em alguns aglomerados das imediações.
Cronologia:
Sé. 18 - edificação patrocinada pelo Arcebispo D. José de Bragança (1741 - 1756); 1752 - data do primeiro depósito; 1914 - ainda funcionava a pleno; 1995, 18 Abril - Despacho de classificação; 2003, 29 Maio - homologação como Monumento Nacional, pelo Ministro da Cultura.
IN Monumentos.
A minha proposta

A proposta baseia-se na construção de um parque verde em torno das restantes três fontes. É essencial preservar o conjunto das sete fontes. O parque além de as preservar, colmatará a falta de espaços verdes e zonas de lazer na localidade. Projectei também os arredores, com o objectivo de integrar o parque.
Avisos:
O projecto foi idealizado, com base nas cartas do PDM de Braga, a olhometro, pois desconheço as dimensões exactas do território, mas, a olhometro, o erro não deverá ser superior a 5 metros, o que poderá inviabilizar certos edifícios. A organização do parque foi feita sem o conhecimento da localização das minas (não confundir com as condutas ou canal), o que pode alterar significativamente a disposição dos elementos apresentados. E por fim, é uma sugestão de um bracarense já farto de assistir, impotente, a tanta destruição do bom património na sua cidade para a edificação de péssimo e de mau gosto património, se é que isso se pode chamar, património.
Descrição:
A via rápida assinalada a vermelho é a variante de Gualtar, tem como objectivo conectar a circular ao hospital e à EN 103 em Santa Lucrécia de Algeiriz. O nó entre esta variante e a circular é a proposta da E.P., como se pode observar a injecção proveniente da variante na circular (sentido Sul Norte) é antes do túnel, e não depois como está actualmente, não admira que fossem roubar terreno aos moradores (nem seguir um projecto sabem). Na minha opinião, quando se construir a variante deve-se reconfigurar o nó para o projecto inicial, eliminando as invenções de joelho existentes. Este nó, de vias rápidas, é bastante delicado, pois não dispõe de grande espaço e é o acesso principal a um hospital central, e é por isso que deverá ser o mais desimpedido possível. Dai ter eliminado a saida (Norte sul) da circular para a rotunda do Feira Nova, e a entrada (Sul norte) desta para a circular, a existência destes acessos condicionam as rectas de aceleração e abrandamento na parte Sul do Nó. A medida não causará grande impacto, pois a rotunda das piscinas situa-se 800 metros a Sul e o futuro nó do Hospital situa-se a 800 metros a Este.
O edifício assinalado a 1 é o Braga Retail Center. Mais a Nordeste temos o nó do Hospital, não é o nó projectado pela E.P., o nó inicial prevê apenas a ligação à Rua 24 de Junho e à Rua Quinta da Armada. Projectei uma avenida que inicia-se entre hospital e E.C.S., passando pela variante, com um semi-nó de Trevo (passagem proibida a peões para facilitar a entrada das ambulâncias), um pequeno viaduto sobre o canal das Sete Fontes, e terminando no bairro das Sete Fontes. A passagem pedonal está mais a Sul, inicia-se na rotunda do Hospital e termina em frente da entrada do parque. Entre o prolongamento da rua da Quinta de Passos, a Sudoeste da nova avenida e entorno do canal das sete fontes proponho um pequeno parque desportivo, com um campo de futebol, três campos de basquetebol, dois campos de ténis, um parque infantil e um campo de voleibol de praia (piso em areia).
Os edifícios residenciais são do tipo vivendas em banda, excepto os assinalados a 2. Estes últimos são do tipo apartamento, em que a sua altura deve conjugar com os edifícios circundantes, por exemplo os do bairro da Alegria deverão ter no máximo 3 pisos (2 andares). O hospital e a universidade movimentará milhares de pessoas por dia, existe assim a necessidade de oferecer serviços de apoio a essa população. Bancos, correios, restauração, farmácias, sector de saúde externa ao hospital, entre outros, são alguns exemplos. Os edifícios de comercio, serviços e escritórios são edifícios exclusivos para estas actividades, ou seja, não possuem apartamentos residenciais. Sugiro fachadas de vidro, uma vez que a cidade é pobre neste estilo e obesa em betão. A zona 5, dada a sua localização, poderá ser ocupada por parques de estacionamento ao ar livre.
Por fim o parque, com cerca de 9 hectares (a olhometro), em torno das três fontes de junção. Uma fonte, a Noroeste, situa-se no terreno do colégio das Sete Fontes. A fonte da cota mais alta situa-se já dentro dos terrenos do hospital, espera-se que a preservem (uma praça em torno desta é um boa ideia), a seguinte fonte, baixando de cota, ficará debaixo do viaduto (solução encontrada pela E.P. e M.C. para minimizar o impacto) da variante. A última fonte de junção, mais baixa na cota, foi destruida, com o consentimento da Câmara Municipal, para a edificação, mais um, prédio de fraca qualidade. O edifício situado dentro do parque, ao lado do lago, albergaria um bar a concessionar, uma delegação da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (conhecidas como bibliotecas de jardim) e um pequeno centro interpretativo das Sete fontes e aquedutos de água (tema geral). O caminho assinalado a 3 é um troço pedonal inspirado nas estradas romanas, que termina no topo do parque e onde poderia ter algumas cópias dos marcos milenares. A famosa Geira passava nesta localidade, hoje rua Rafael Bordalo Pinheiro. Este caminho seria uma lembrança dessa estrada já desaparecida no concelho de Braga. A zona 4 exemplifica um possível jardim.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Liceu Sá de Miranda a Centro Cultural de Braga

A cidade de Braga, mais antiga que a Sé de Braga, atravessou épocas de ouro, guerras, conflitos. Terra de Celtas, civilizada por Romanos, foi a primeira capital feudal e capital do primeiro reino feudal no mundo, reduzida às cinzas pelos mouros, reerguida pelos cristãos, adormecida, inovadora ao criar as primeiras escolas gratuitas do país e a primeira escola de cirurgia do país, barroca, provinciana, estranha, perdida,... cheia de história, tantas historias de contar, cheia de costumes e tradição, saborosa, e tantas coisas mais! Mas, infelizmente, não possui uma estrutura digna a albergar todo esse espólio, que proteja essa identidade e a dinamize, que mostre aos bracarenses de onde vieram e o que são. Precisamos de um centro cultural à altura de Braga.
O centro cultural nasce da necessidade de reunir a cultura bracarense num único local e dinamiza-la e potencia-la ao máximo para usufruto dos bracarenses e do mundo. Não se trata de um espaço que compete com o Theatro Circo ou o museu D. Diogo de Sousa, mas sim complementa-los e ser a estrutura principal para aquelas artes culturais que ainda não possuem infraestruturas próprias. O centro obrigatoriamente deverá possuir:
- O Museu de Braga onde se pode visualizar a história da cidade através de variadíssimas peças que relatam a evolução da cidade, a etnografia e folclore do povo bracarense, e as peças que não se enquadram nos restantes museus temáticos da cidade.
- Museu da Ciência é um museu composto essencialmente pelo espólio produzido e herdado ao longo dos anos do Liceu Sá de Miranda. Como antigo aluno do Sá de Miranda conheço parte desse enorme espólio de fazer inveja a alguns museus de ciência que existem por esse mundo fora. Aliás o Liceu Sá de Miranda é conhecido pela Escola Museu. Deverá complementar o Centro de Ciência Viva a instalar no Instituto Ibérico, e poderá, através de um protocolo, albergar o espólio que a Universidade do Minho vai produzindo, ou alguns exemplares de material ultrapassado (computadores, microscópios, máquinas, etc). Não é um mero museu da ciência, é o museu da nossa ciência.
- Espaços para exposições onde os artistas bracarenses, ou não, se podem mostrar à cidade.
- Auditórios médios e salas onde se poderam realizar conferências, workshops, congressos, reuniões, espectáculos, cinema, entre outros.
- Teatro será o auditório principal, especialmente dedicado ao mundo do espectáculo (teatro, música, dança, ópera, etc).
- Espaço Cénico e Musical são salas dedicados aos grupos cénicos (companhias de teatro, companhias de bailado, folclore, etc) e bandas de músicas que não possuam infraestruturas próprias para os seus ensaios. O cidadão poderá neste espaço ver e aprender a história e a arte na cidade e no mundo.
- Espaço artesanal e Artes plásticas, é um local, com vários ateliês onde se mostra, estuda e ensina estas artes. Escultura, arte têxtil, ourivesaria, marcenaria, pintura, desenho, entre muitos outros, são as artes que aqui se enquadram. Poderá também albergar a associação dos artesãos de Braga ou Minho.
- Biblioteca, é uma biblioteca geral, mas que alberga todas as publicações de Braga e de todos os escritores bracarenses. É um local onde também os escritores podem fazer a apresentação do seu livro. A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva é um bom exemplo a seguir.
- Espaço gastronómico, é onde se situa os bares e o restaurante, que tem como ofertas principais os pratos típicos da cidade e região. Um centro gastronómico, onde se ensina os segredos da culinária, especialmente os da região.
- Espaço Entretenimento e Passatempos: computadores, jogos de tabuleiro, vídeo, espaço coleccionadores, Humor, etc são actividades onde as crianças, jovens, adultos e idosos podem participar indiscriminadamente nos seus tempos livres.
- Jardins e um pequeno parque
- Praça interior: amplo espaço onde as pessoas podem circular livremente e apto para a realização de actividades ao ar livre.
- Espaço turismo e interpretativo da cidade, é um espaço semelhante ao actual posto de turismo da Avenida Central, é a porta de entrada para o turista em Braga.
- Mais espaços poderam ser equacionados.
Uma estrutura desta envergadura não deverá ser executada e mantida apenas pela Câmara Municipal, as instituições bracarenses e o Ministério da Cultura também terão que dar o seu contributo. O Centro Cultural de Braga deverá ser uma fundação.
O centro cultural necessitará de um grande edifício, e de preferência perto do centro da cidade. A construção de raiz é demasiado cara, e sendo no centro poderá danificar património já existente. O único edifício suficientemente grande, propriedade do estado, apto para receber este centro, na minha opinião, é a Escola Secundária Sá de Miranda. Não só pela dimensão, mas também pelo que ela representa para a maioria das gerações dos bracarenses, que ali realizaram o liceu.

O Liceu Sá de Miranda, oficialmente Escola Secundária Sá de Miranda, é a herdeira da vasta cultura estudantil bracarense, é um marco da cidade. Os edifícios que possui oferecem espaço suficiente para albergar este projecto. A zona central, campo de futebol, seria transformado na praça central, a praça da cultura. A quinta, que alberga algumas árvores de valor biológico seria transformado num pequeno parque, e na zona dos antigos campos um jardim apto para as conversas de jardim. Mas existe sempre as perdas, neste caso o valor sentimental do que esta escola representa para os bracarenses. A escola em si seria reconstruida n'outro local, apta para o ensino do século XXI. Neste momento a escola sofre uma transformação de pessoal, grande parte dos docentes e empregados estão a atingir a idade da reforma. É a altura ideal para uma transformação de fundo. O próprio edifico necessita obras de fundo, levando ao enceramento temporário da escola, indo sobrelotar ainda mais as restantes escolas secundárias bracarenses. Se construi-se uma nova escola Sá de Miranda, e quando pronta, no ano lectivo seguinte transferia-se a população estudantil para a nova, o impacto externo seria reduzido.
Mais ideias e localizações do centro aceitam-se.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Leituras e Noticias
A petição "Pelo Regresso do Eléctrico a Braga" já tem 311 assinaturas!
A petição "Pela retificação da EN103 entre Braga e Chaves" tem 127 assinaturas.
Grande movimento bracarense ProjectoBragaTempo. Aparentemente está adormecido, mas nunca é tarde para acordar e reacender a discussão Braga: ontem, hoje e amanhã.
"Ministra prefere recuperação do Teatro Romano". A ministra da Cultura apoia a reconstrução do Teatro Romano de Braga. Agora que existe vontade politica, é preciso dar andamento ao projecto e não o deixar morrer.
"A equipa de atletismo do Sporting de Braga conquistou, o terceiro lugar na Taça dos Clubes Campeões de Estrada, disputada na Rússia. Cláudia Pereira foi a melhor bracarense, classificando-se em sexto lugar."
A petição "Pela retificação da EN103 entre Braga e Chaves" tem 127 assinaturas.
Grande movimento bracarense ProjectoBragaTempo. Aparentemente está adormecido, mas nunca é tarde para acordar e reacender a discussão Braga: ontem, hoje e amanhã.
"Ministra prefere recuperação do Teatro Romano". A ministra da Cultura apoia a reconstrução do Teatro Romano de Braga. Agora que existe vontade politica, é preciso dar andamento ao projecto e não o deixar morrer.
"A equipa de atletismo do Sporting de Braga conquistou, o terceiro lugar na Taça dos Clubes Campeões de Estrada, disputada na Rússia. Cláudia Pereira foi a melhor bracarense, classificando-se em sexto lugar."
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Castelo Dona Chica - Património abandonado

O Castelo da D. Chica, também conhecido como Castelo de Palmeira, Casa da Chica ou Palácio de D. Chica, localiza-se na povoação e Freguesia de Palmeira, Concelho e Distrito de Braga, em Portugal. Trata-se de um edifício apalaçado, de características ecléticas sobre um estilo romântico, projectado pelo Arquitecto Ernesto Korrodi. (in Wikipédia)
Arquitectura civil residencial revivalista. Palácio com conjugação de elementos em estilo revivalista com elementos neogóticos, neorenascentistas e neoclássicos amalgamados. Seguindo o gosto romântico da época, o projecto inacabado do palácio e do jardim, inclui um lago, uma gruta e diversos canais artificiais.
O edifício é constituído por quatro pisos. Desenvolve-se num jogo de volumes muito acentuado e numa enorme diversidade de uso de materiais e linguagens, misturando memórias populares e eruditas. Isolados, os volumes têm uma imagem própria e estabelecem ligações através de algumas pontes (materiais e elementos decorativos). Pela análise dos pormenores construtivos entende-se bem a importância dada à imagem, em detrimento de um método de construção. As janelas são indiferentemente de madeira ou de ferro, ou ainda, executadas com os dois materiais, sendo difícil saber se elas obedecem a um projecto de execução da obra ou se, definida a imagem pelo arquitecto Korrodi, a solução construtiva ficaria a cargo dos diferentes artistas / artesãos. Em contrapartida, as telhas estão "assinadas" pelo projectista. Coloridas de verde fingem a integração na paisagem que todo o resto do edifício recusa.

Cronologia
1915 -Projecto do arquitecto suíço, naturalizado português pelo casamento, Ernest Korrodi e mandado construir por João José Ferreira Rego, casado com a brasileira Francisca Peixoto Rego que mandou vir do Brasil muitas das espécies arbóreas existentes na mata; 1919 - Suspensa a obra, numa altura em que o interior do edifício, se resumia ainda e apenas às suas estruturas fundamentais; Inacabado, orçamentavam, na altura, as obras em 370 contos; 1938 - Vendido por 165 contos a um fidalgo inglês que posteriormente o vendeu por 80 contos ao guarda livros do Conde de Vizela, Alberto Torres de Figueiredo; Francisco Joaquim Alves de Macedo adquiriu o palácio e encetou obras no seu interior, sem qualquer projecto de recuperação, numa tentativa infrutífera de reactivar o ideal dos anteriores proprietários, mas em vão, porquanto, divergências múltiplas surgiram no decorrer dos trabalhos, fundamentalmente com a autarquia local; Destruiu-se o pouco que restava de elementos decorativos interiores principalmente ao nível de cerâmicas (azulejos, tijoleiras e telhas), não restando qualquer vestígio para uma possível reposição dessas peças, algumas, segundo referências das gentes mais velhas, de grande interesse artístico, para além da supressão de toda a madeira, base estruturante de todos os pisos; Séc. 20, segunda metade - Adquirido pela Junta de Freguesia de Palmeira concessiona o imóvel à IPALTUR, Investimentos Turísticos, S.A. através de um contrato de longa duração, renovável; 1992 - Adaptação descrita como transformação num espaço cultural e recreativo, bem como em restaurante e outros serviços de índole social e hoteleira - Proj. do Arqº. Paulo Tonet; Novembro - Joaquim Costa, gestor da IPALTUR, trespassa o palácio à empresa "Veloso - Empreendimentos Turísticos e Residenciais", tendo em vista o pagamento de uma alegada dúvida, o que não foi aceite pelos restantes credores; 1985, 20 Fevereiro - Despacho de classificação, com homologação em IIP; 1993 - Proposto o pedido de falência da IPALTUR, pela Caixa Geral de Depósitos, principal credora desta firma, e destino incerto relativamente à posse da propriedade, por ter sido hipotecada; 1998 - comprado pela Caixa Geral de Depósitos; 2006 - o imóvel encontrava-se à venda. (in Monumentos)
O que é feito deste monumento bracarense?
Se está à venda, porque é que a Câmara Municipal de Braga não o adquire? O espaço pode ser aproveitado para vários fins, excepto os que lhe deram nas últimas décadas. Museu do Romantismo e centro de arte (seria muito mais aprazível que o Carandá) são valências que ali poderiam ser instaladas.
É um exemplar arquitectónico único no nosso concelho, que está abandonado e à mercê dos corvos.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Ideias: Ruinas de Bracarae Avgvste
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Seria ambicioso ou sonhador se destrui-se tudo o que não fosse ruínas e o museu D. Diogo de Sousa na zona azul? Ou seria realista e dar o devido valor ao nosso património?
A ideia é simples, juntar as ruínas mais significantes num parque arqueológico. As construções da zona azul seriam destruidas excepto as ruínas e o museu. O museu funcionaria como museu, e deveriam ser instalados os seguintes edifícios de apoio: centro interpretativo de Bracarae Avgvste (poderia ficar instalado numa casa romana reconstruida), sede da fundação Bracara Augusta e sede da Unidade de Arqueologia da U.M.. Realizar escavações no topo da Cividade onde se situa o Fórum, e na zona sul, segundo os Arcebispos, local do coliseu. A vermelho, o Largo Paulo Orósio, deveria ser requalificado e monumentalizada em honra de Bracarae Avgvste, monumentos tipicamente romanos. Dada a nova organização do local, os bombeiros voluntários deveriam ser transferidos para outro local, mais perto da população.
Esta ideia, aparentemente, é utópica, mas, talvez não. Não podemos querer tudo de uma vez. Se elaborar um projecto de longo prazo para as expropriações, bloqueando de imediato novas construções e requalificações de fundo (levando à desvalorização), a ideia torna-se mais viável. Mais, o governo vai lançar, através dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional, o Polis XXI, não será uma oportunidade para iniciar esta ideia. Lembro que todas, excepto Braga, cidades importantes portuguesas tiveram direito à polis. Não será mais um motivo para mais fundos para Braga, em forma de compensação?
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Moeda em Ouro de Bracarae Avgvste

Eis a foto da moeda em ouro cunhada em Bracara Augusta, leiloada à meses em Londres. Para a maioria, senão todos, dos bracarenses será o único vislumbre da moeda, que por direito nos pertence.
Não seria obrigação da Câmara Municipal de Braga e do Ministério da cultura tentar adquirir a moeda? Talvez não, mas não cabe às instituições públicas zelar pelo património quer seja imóvel ou móvel?
Seria uma mais valia para o Museu Regional D. Diogo de Sousa.
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