quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Braga Descrita

Transcrição de pequenos extractos de textos antigos e pitorescos sobre a região do Minho e particularmente sobre a cidade de Braga....

São seleccionadas pequenas transcrições pela sua originalidade, pelo seu lado anedótico e pitoresco, por se referirem a importantes instituições, costumes, paisagens e monumentos, ainda presentes, ou já extintos. Trata-se sempre de livros dos séculos XVIII e XIX, e de pequenas transcrições,...

A não perder,ler mais.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Ideias: Ruinas de Bracarae Avgvste


Ver expandido

Seria ambicioso ou sonhador se destrui-se tudo o que não fosse ruínas e o museu D. Diogo de Sousa na zona azul? Ou seria realista e dar o devido valor ao nosso património?

A ideia é simples, juntar as ruínas mais significantes num parque arqueológico. As construções da zona azul seriam destruidas excepto as ruínas e o museu. O museu funcionaria como museu, e deveriam ser instalados os seguintes edifícios de apoio: centro interpretativo de Bracarae Avgvste (poderia ficar instalado numa casa romana reconstruida), sede da fundação Bracara Augusta e sede da Unidade de Arqueologia da U.M.. Realizar escavações no topo da Cividade onde se situa o Fórum, e na zona sul, segundo os Arcebispos, local do coliseu. A vermelho, o Largo Paulo Orósio, deveria ser requalificado e monumentalizada em honra de Bracarae Avgvste, monumentos tipicamente romanos. Dada a nova organização do local, os bombeiros voluntários deveriam ser transferidos para outro local, mais perto da população.

Esta ideia, aparentemente, é utópica, mas, talvez não. Não podemos querer tudo de uma vez. Se elaborar um projecto de longo prazo para as expropriações, bloqueando de imediato novas construções e requalificações de fundo (levando à desvalorização), a ideia torna-se mais viável. Mais, o governo vai lançar, através dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional, o Polis XXI, não será uma oportunidade para iniciar esta ideia. Lembro que todas, excepto Braga, cidades importantes portuguesas tiveram direito à polis. Não será mais um motivo para mais fundos para Braga, em forma de compensação?

Teatro Romano

A directora da unidade de Arqueologia da Universidade do Minho disse hoje que as escavações que levaram à descoberta do teatro romano da Bracara Augusta permitem afirmar que Braga possui um monumento único em Portugal e no noroeste peninsular.

Manuela Martins refere que apesar de ainda so estarem concluidas metade das escavações, a descoberta vai ser levada até a comunidade cientifica internacional. Sobre o futuro do monumento Mesquita Machado afirmou que as escavações devem continuar e podera ser analisada uma candidatura a um financiamento comunitario.
Mesquita Machado acrescentou que o municipio quer mais elementos cientificos antes de tomar uma opção.
Em resposta a Mesquita Machado, a directora da Unidade de arqueologia da Universidade do Minho diz que faz todo o sentido avançar para reconstrução do teatro romano e dar-lhe uma utilidade publica.
A decisão já não é cientifica mas sim politica.

in Antena Minho.

Apoio totalmente a directora da unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, reconstruir o teatro romano e dar-lhe utilidade publica. Mas, para um melhor enquadramento deve-se destruir os edifícios adjacentes. Braga tem que salvar, a todo custo, o que resta da antiga Bracarae Avgvste. Porque não é apenas um edifício, é a herança deixada pelos nossos antepassados, faz parte de nós, e se for bem aproveitado será o orgulho das gerações vindouras.

Centro financeiro em estudo

Hoje no Jornal de Noticias:

Segundo Alberto Pereira, o salão Financeiro e do Investidor trará a Vila Verde "os especialistas que não aparecem nos balcões e que, dentro dos seus gabinetes, conhecem em profundidade os mecanismos que as empresas têm ao seu dispor para se tornarem mais organizadas e estruturadas".

O certame servirá também como embrião para a criação de um centro financeiro em Braga, tendo como modelo, o congénere de Vigo "Temos capacidade para com outras associações avançar e desenvolver este projecto", revelou Alberto Pereira depois do repto deixado pelo galego Pascoal Silva, responsável pelo projecto "CentroTiendas" na vizinha Galiza. "Estamos interessados em estabelecer relações transfronteiriças para uma partilha de ideias e de projectos que possam ser comuns. O exemplo do centro financeiro de Vigo onde as empresas têm um espaço para obterem os seus financiamentos pode ser um bom começo", referiu Pascoal Silva.

Ora aqui está uma boa ideia, um centro financeiro. Aliás já devia estar a funcionar à muito, porque é destes investimentos que a cidade e as empresas precisam.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Piscinas e Pavilhão Gimno-Desportivo do Parque Norte


Piscinas:
As Piscinas Municipais do Parque Norte permitirão a realização de eventos de natação e mergulho de competição a nível internacional.

Existem duas piscinas, uma de competição de velocidade de 50 m com 8 pistas, em conformidade com as normas olímpicas, e outra de mergulho. A de mergulho tem pranchas a 3, 5 e 10 m de altura, instaladas numa secção especialmente elevada da cobertura. Os espectadores ficam sentados de um dos lados ao longo das piscinas.

Existe também uma piscina de terapia ao lado da piscina de mergulho, situando-se os escritórios dos serviços administrativos por cima.





Pavilhão Gimno-Desportivo:
O projecto baseia-se numa grelha de 7 por 7 m ou 7 por 14 m vencendo a cobertura principal um vão de 55 m. Além do recinto principal, existe um "health club", um parque de estacionamento por baixo do recinto destinado aos atletas, representantes e membros do "health club", bem como todos os espaços auxiliares habituais para atletas, representantes e espectadores.
A estrutura, além da cobertura principal, é em betão armado utilizando, na maior parte, lajes que vencem vãos de 7 m entre vigas de 7 ou 14 m de vão.


segunda-feira, 27 de agosto de 2007

O que gostaria de ver no novo parque de diversões

  • -Uma pista de karting.
  • -Pelo menos três (sete é um bom número) montanhas russas (de madeira, metal, cadeiras suspensas, etc), cada uma com um tema diferente. A maior deverá ter pelo menos 40 metros da altura e atingir 120km/h. Se fosse possível fazer uma com 60 metros de altura e que atingi-se uma velocidade de 150km/h era excelente.
  • -Splash. Uma espécie de montanha russa mas num canal de água percorrido por um barco.
  • -Uma roda gigante.
  • -Casa Assombrada. Grande e que meta valentes sustos.
  • -O elevador. É uma torre alta, que eleva a alta velocidade até ao topo, normalmente o ponto mais alto do parque, depois, após uns segundos para apreciar a paisagem, cai em queda livre.
  • -Tenda mágica ou virtual. Local onde os espelhos esticam, encolhem as pessoas, realidade virtual, cenários bizarros, etc.
  • -Escorrega gigante ou pista inclinada de gelo.
  • -Praça central, com lago de preferência. Local onde estão situados os serviços, restauração, lojas, entre outros e apto para a realização de espectáculos.
  • -Arcada. Local repleto de jogos de arcada.
  • -Labirinto.
  • -Bungee jumping.
  • -AquaPark e piscina de surf (com ondas).
Apesar de estes serem os meus preferidos, o carrocel, carrinhos de choque, entre outros também deveram estar presentes.


sábado, 25 de agosto de 2007

Parque(s) de Diversões

Afinal, como diz o JN, poderão ser dois parques de diversões, complementares, a instalar em Braga e não um, como foi referido à tempos! Este facto deve-se à instalação de uma pista de gelo, que ocuparia grande parte do terreno. Mesquita Machado já fez saber, na sua opinião, caso fiquem separados não devem ficar muito longe um do outro, o que também estou de acordo.
Dados contraditórios, ou não, a primeira noticia do novo parque de diversões, pelo Correio do Minho, dizia que o novo parque situava-se a 1.5Km da actual Bracalândia, agora é a 3Km. Ficamos também a saber que "o novo local terá de ter inclinações "naturais" que "tornem a pista artificial atractiva" e "um grande espaço plano para a instalação das diversões"."
Sempre me questionei, mesmo com poucas informações, acerca do novo parque. A Bracalândia é um mini parque de diversões para crianças. A futura em Penafiel, com 12 hectares, continuará a ser mini. Quando foi anunciado um novo para Braga, a 1.5Km do actual, fiquei desiludido porque não encontrei, através do GE, terreno livre com uma boa dimensão para o dito parque. Mas afinal são 3Km e até pode ser outro terreno. Na minha opinião Braga deveria ter um grande parque de diversões temático, uma espécie de Terra Mítica mas com o tema principal os romanos. Conjuntamente poderia ser criado um roteiro romano, visite as ruínas de Bracarae Avgvste e o museu D. Diogo de Sousa, caminhe a pé, de btt ou a cavalo as vias romanas, com destaque a Geira, viva o ambiente de Bracarae Avgvste com a feira romana e as peças de teatro no Theatro Circo (se fosse possível no teatro romano), divirta-se no parque de diversões, e por fim descanse nos hotéis da cidade, com destaque para hotel romano com os seus diversos SPA's. Basta apenas articular estes projectos, cuidar bem do nosso património e projectar com qualidade, e teremos uma nova galinha de ovos de ouro no turismo.
Tanto potencial, e os bracarenses a dormir...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Bracarae Avgvste vs Braga - Liberdade Religiosa

A cidade romana Bracarae Avgvste, no seu tempo, era uma cidade multi-religiosa. Nela existiam, arqueológicamente provado, a mitologia egípcia como comprova um templo à deusa Ísis (por baixo da actual Sé), a mitologia Galaica (local) da fonte do Ídolo, santuário dedicado a um deus local chamado Tongoenabiago, o cristianismo, e claro a adoração da mitologia romana. O facto de Bracarae Avgvste ser das primeiras cidades cristãs do mundo atesta bem a abertura religiosa da cidade. Seria muito provavelmente uma cidade de espírito aberto.
Já Braga, desde a sua refundação, é profundamente marcada pelo, e apenas, catolicismo. Não vai à mais de cinquenta anos que Braga era 100% católica, ou pelo menos afirmavam. Pois quem disse-se o contrário seria motivo de chacota, marginalização, prisão, ou mesmo expulsão. Cerca de dois mil anos depois a cidade, neste aspecto, não progrediu, regrediu.

Braga à deriva

Os Blogs Mesa da Ciência e Avenida Central criticam a ausência, e com razão, da Câmara Municipal de Braga no Projecto Vias Romanas a património mundial da Humanidade, lançado pela Câmara Municipal Terras de Bouro. Infelizmente não é de admirar. O projecto, em si, já tem alguns anos e poderia estar já concluido se não fosse a inércia do governo.
Pedro Morgado, no Avenida Central, vai ainda mais longe criticando a evolução de Braga nas últimas décadas. Tem toda a razão! Mas, como sempre, aparecem comentários, de utilizadores pessimistas e choramingões. Ah e tal Braga não tem futuro, não existe solução, está tudo perdido, bla bla, bla bla. E que tal antes de choramingar, partir para acção? Choramingar foi o que povo de Braga mais fez, mas acção nem vela, e o resultado está à vista.
Muitos bracarenses criticam o seu povo (bracarenses) por ser acomodados, sem fazer nada! Mas quem criticou, o que já fez por Braga? Muitos, sem se aperceber, estão a criticar a si próprios, mas que ignorância.
Haja mais acção, se toda gente sabe que está mal, onde estão as manifestações públicas? Por onde andam os abaixo assinados? O que é feito da comunicação social?
E se dizem que está mal, logo sabem o que é certo, então porque não mostram as suas ideias? Onde está a participação do povo, afinal não é o povo quem mais ordena?
Será que Braga ainda não se apercebeu que a DITADURA ACABOU.
Só pode, para estar neste estado! É governada à muito pela mesma pessoa, certas acções dos governantes é de teor duvidoso, quase ninguém ousa apontar os erros, e mesmo sabendo que quem a governa está a agir mal tornam a elege-lo em pleno estado democrático!
Seria pedir muito aos bracarenses mais lúcidos manifestarem-se contra este comodismo? Seria muito, pedir a estes bracarenses que tentassem abrir a mente dos restantes bracarenses, seja através de tertúlias, manifestações, entre outros meios?
Porque afinal se não forem estes bracarenses, quem será?

sábado, 18 de agosto de 2007

Ainda acerca do Tram

No último post faltou a justificação acerca da linha Verde e Ciano, ora aqui vai ela.
O sul do concelho de Vila Verde, que concentra a maioria da população do concelho, é uma zona altamente "virada" para Braga. Seja pelo emprego, ensino, prestação de serviços, entre outros, a cidade de Braga é o destino diário de inúmeros vila verdenses. No rio Homem, no limite dos concelho de Vila Verde e Amares, já perto do concelho de Braga está a ser construido um parque de incubação empresarial e tecnológica com cerca de 100 hectares. A criação de uma linha para servir esta população de Vila Verde e potenciar este parque não seria útil e rentável? Já no concelho de Braga a linha poderia passar na zona de Merlim, Frossos e ligar à futura estação do TGV. A nova estação do TGV, pelos mapas do governo, provavelmente ficará ali na zona de Gondizalves. Local onde passa a variante do Cávado. A ideia é ao construir a variante do Cávado, a partir da estação de TGV, em vez de perfil 2+2 seria 2+linha tram+2, até às zonas industrias de Pintacinhos e Adaúfe. Se estas duas zonas industrias forem fundidas, em média, geraria um parque industrial com cerca de 180 hectares, tanto potencial!
Mas voltando ao TGV. O projecto do governo para a linha do Porto-Vigo é dividir em duas fases. A primeira fase é a construção da linha de Braga à fronteira, utilizando a actual estação. Quer isto dizer que da actual estação vai-se construir uma linha até Gondizalves para apanhar o trajecto final. A segunda fase é ligar a nova estação ao aeroporto Sá Carneiro. Assim o troço da estação de comboios de Braga até à nova estação de TGV ficará vazia! Este troço muito provavelmente vai ter uma composição a circular nela para ligar a "velha" à nova. Não seria útil prolongar essa composição pelas linhas atrás referidas? Aliás mesmo que o TGV ainda circule na tal ligação, o tram também ai pode circular. Afinal não vai haver TGV em 1h em 1h, quanto muito quatro vezes por dia. Com a nova estação do TGV, as composições provenientes das outras linhas, no horário antes da chegada do TGV, na estação de Braga em vez de prosseguir para o centro, invertiam marcha, e prosseguiam para a nova estação de TGV.

Linha Verde: Vila Verde -> Turiz/Alívio -> Parque empresarial/tecnológico -> Prado ->Merelin's -> Forssos/Panóias -> Real/Semelhe -> Estação do TGV -> Estação de Braga -> ... -> HUCB.
Linha Ciano: Zona Industrial Adaúfe -> Palmeira -> Norte Dume -> Zona industrial Frossos -> Real/Semelhe -> ... -> HUCB.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Tram

Nos últimos tempos o tema metro, comboio, TGV anda em voga. Seja pela agenda do governo, ou má gestão, ou ainda o renascimento de pretensões antigas. Nesta último caso refiro-me concretamente à ligação ferroviária de Braga a Guimarães, que a cada dia que passa ganha mais adeptos, seja do mundo da Blogosfera, entidades privadas ou públicas, políticos, entre outros. A recente notícia por parte das entidades competentes é uma luz ao fundo do túnel. A ideia forte apresentada é ligar as duas cidades e potenciar a estação de TGV de Braga. Seguindo este raciocínio não seria também útil/rentável ligar as cidades de Barcelos e Vila Nova de Famalicão a esta estação e consequentemente à capital de distrito? Penso que sim, aliás Famalicão encontra-se conectada a Braga, já Barcelos recentemente, em 2003, perdeu essa ligação sem nunca ninguém ter percebido bem porquê.
Apresento aqui algumas ideias para uma rede ferroviária, que poderão ser úteis.
O objectivo principal é ligar as cidades Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães, e potenciar a estação de TGV em Braga. No entanto deve-se também potenciar infra-estruturas já existentes ou projectadas com a passagem da rede, por exemplo ligar os dois pólos da Universidade do Minho, AvePark, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, novo Hospital Universitário central de Braga e o Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia. Seria também óptimo se fosse possível a rede "entrar" nas cidades, oferendo mobilidade local.
Conjugando as ideias anteriores, concebi uma rede estrelar centrada em Braga, pelas seguintes razões:
  1. A estação de TGV situar-se-à nesta cidade.
  2. As relações entre Braga e as restantes cidades são mais fortes do que as outras entre si, excluindo talvez entre Famalicão e Guimarães.
  3. Geograficamente fica no centro do eixo conjuntamente com Famalicão, o que permite uma melhor eficiência da rede.
  4. É a capital de distrito, o que lhe confere alguma centralidade e oferta de serviços que eventualmente as outras não possuem.
  5. Com uma rede estrelar o utente para se deslocar a outra paragem que não da sua linha, basta deslocar ao centro da estrela e a apanhar a respectiva linha, fazendo no máximo uma muda de linha.
Vejamos agora o panorama actual: entre Braga e Guimarães não existe qualquer tipo de linha ferroviária; entre Braga e Famalicão existe já uma linha dupla electrificada de comboio directa, ramal de Braga até Nine e depois na linha do Minho até Famalicão; entre Braga e Barcelos já existiu uma ligação directa ferroviária, que terminou com a electrificação do ramal de Braga e da linha do Minho abaixo de Nine. Assim sendo é necessário criar de raiz uma nova linha entre Guimarães e Braga, esta linha deverá ligar o centro de Guimarães (se possível a actual estação de comboios e central de camionagem), passar no Campus de Azurem da UM, AvePark nas Taipas, estação de comboios de Braga, Instituto Ibérico, Campus de Gualtar da UM e HUCB. A linha de Famalicão a Braga poderá aproveitar a actual linha de comboio sem qualquer problema. Dado a actual estação de comboios estar já no centro de Famalicão não sei até que ponto será rentável prolongar a linha na cidade, é um caso a ser estudado. A linha de Famalicão não deve terminar na actual estação de comboios de Braga, mas sim prolongar-se na nova linha até ao HUCB. A linha de Barcelos até Braga é a mais complicada, se por um lado poder-se-à aproveitar o actual troço até Nine e aqui reconstruir o acesso para a linha do Minho Norte, electrificando a actual linha até Barcelos, solução mais económica, no entanto é a que menos serve a população, uma vez que até Nine as populações são servidas pela de Famalicão, e de Nine até Barcelos é uma zona bastante rural, é o percurso mais longo, e ainda a linha poderá ficar bastante estrangulada uma vez que por aqui passa os comboios da CP e o futuro TGV. A segunda alternativa, a que mais me agrada apesar de ser a mais cara, passa pela construção de uma nova linha que percorre a zona mais populosa de Barcelos e o eixo mais populoso entre Barcelos e Braga, ou seja sai de Barcelos, passa por Tamel onde se situará as definitivas instalações do IPCA, Galegos, Pousa, Martim, Sequeira, Ferreiros, estação de comboios de Braga e HUCB. Em Barcelos, Famalicão e em Guimarães deverá ser estudada a viabilidade e rentabilidade de prolongar a linha na cidade. Em Braga a necessidade de prolongar a linha ao outro extremo da cidade (Estação de comboios até ao HUCB), conjugando com a orografia do terreno, a indisponibilidade de terrenos e o facto das três linhas estarem unidas impossibilita a hipótese de funcionar como eléctrico, a linha terá de ser subterrânea. É uma linha subterrânea com cerca de 3,6km que inicia-se na estação, campo da vinha, avenida central, rodovia (S. Tecla), quinta dos peões (ao lado do macdonals). Da quinta dos peões contorna o Campus de Gualtar, por forma de ganhar altitude, e termina no topo do bairro do Sol, em frente do edifício da escola de Ciências da Saúde. Provavelmente, dado o declive da colina, a última parte será subterrânea.
As linhas fora cidade, dado à existência de alguma ruralidade, deverão ser rápidas, possuindo via própria e reservada, com poucas paragens.
Deparamos agora com a necessidade de um veiculo que seja rápido fora das cidades, mas que ofereça grande mobilidade nas cidades, e se preciso comporte-se como um eléctrico. Este problema foi ultrapassado nas cidades europeias (Estrasburgo, Bordeaux, Hannover, etc) com a nova gerações de Tram's (movidos a electricidade). Os novos Tram's são veículos versáteis e ecológicos, podem-se considerar metros no centro da cidade (quando circulam em túneis e com grande frequência), como eléctricos quando circulam pelas ruas, ou ainda comboios urbanos-rápidos (light-rail) em linhas dedicas (normalmente com uma velocidade máxima de 80km/h).
Por fim, que tipo de linha utilizar? A linha de Braga a Famalicão é de bitola Ibérica, mas com a adaptação para TGV passará para bitola standard, logo penso que será boa politica a rede ser em bitola standard.



O mapa representa as linhas, com a adição de duas linhas, a Verde e a Ciano que as justificarei mais tarde (já vai longo este texto).
A linha Vermelha vai de Guimarães até ao HUCB, no mapa está representada do AvePark até ao HUCB. Uma vez que a Câmara de Guimarães já tem um corredor reservado, no seu concelho, e o desconheço, optei por representar apenas o trajecto mais óbvio até ao AvePark, do AvePark até Guimarães existem várias alternativas, mas certamente a CMG já tem a sua escolha.
Nome : Paragens (estações ou apeadeiros)
  • Linha Vermelha: Guimarães->...->AvPark->Lamas->Grundig->Estação de Comboios Braga->Campo da Vinha->Avenida Central/Senhora a Branca->Rodovia/S. Tecla->Complexo desportivo da rodovia/Rotunda das piscinas->Universidade do Minho/L.I.I.N->HUCB.
  • Linha Amarela: Famalicão -> todas as actuais paragens do comboio -> Estação de Comboios Braga->Campo da Vinha->Avenida Central/Senhora a Branca->Rodovia/S. Tecla->Complexo desportivo da rodovia/Rotunda das piscinas->Universidade do Minho/L.I.I.N->HUCB.
  • Linha Azul: Estação de comboios e central de camionagem de Barcelos -> Tamel (no IPCA) -> Galegos -> Pousa/Martim -> Sequeira -> Ferreiros (actual do comboio) -> Estação de Comboios Braga->Campo da Vinha->Avenida Central/Senhora a Branca->Rodovia/S. Tecla->Complexo desportivo da rodovia/Rotunda das piscinas->Universidade do Minho/L.I.I.N->HUCB.
Trajecto a preto: actual linha dupla de comboio electrificada.
Trajecto a cinzento: actual linha de comboio (singular e não electrificada).
Trajecto rosa: linhas do TGV.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Moeda em Ouro de Bracarae Avgvste


Eis a foto da moeda em ouro cunhada em Bracara Augusta, leiloada à meses em Londres. Para a maioria, senão todos, dos bracarenses será o único vislumbre da moeda, que por direito nos pertence.
Não seria obrigação da Câmara Municipal de Braga e do Ministério da cultura tentar adquirir a moeda? Talvez não, mas não cabe às instituições públicas zelar pelo património quer seja imóvel ou móvel?
Seria uma mais valia para o Museu Regional D. Diogo de Sousa.

Nó de Infias

A EP está a alargar o nó de Infias, em Braga, na tentativa de descongestionar o transito ali gerado todos os dias. A solução levada a cabo é a duplificação das vias, a entrada proveniente da circular (sentido estação CP -> Feira Nova) e a entrada proveniente da rotundo de Infias.
Não acredito que esta é a melhor solução para aquele nó, nó esse construido às "três pancadas". Esperar para ver.
Nunca entendi como se optou pela construção de um nó, que serve vias de perfil 2+2, mal estruturado, que irá gerar mais transito e consequentemente mais stress aos automobilistas, com entradas e saídas quase perpendiculares e que obriga a paragens perigosas, aliás é raro dia em que não haja acidentes, que ocupa o mesmo espaço que um nó de trevo e provoca congestionamentos a vias que não desaguam no nó, tudo em prol para poupar uma desinteressante ponte de 60 metros descaida.
Para quando uma intervenção estruturada para resolver os problemas reais do nó? Até quando, os responsáveis vão continuar a dormir acomodados?