Faz hoje 252 anos que o arco do Pórtico do Bom Jesus abateu devido ao terramoto de 1755.
Hoje, como é tradicional, realizou-se mais uma angariação da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em que o Lions Clube de Braga é parceiro. Vinte por cento da angariação reverte
para a Unidade de Oncologia do Hospital de S. Marcos.
Cemitério, local muito associado ao 1 de Novembro no mundo Católico. A maioria dos cemitérios bracarenses não passam de um reduzido pedaço de terra cravado de lápides ao estilo barroco, e um exclusivo da Igreja Católica. E tal como as paróquias, também proliferam por tudo em quanto é canto em tamanho reduzido. O único com dimensão decente é o de Monte d'Arcos. Depois, estes cemitérios não oferecem as mínimas condições para que possamos visitar o local em paz e em harmonia, onde podemos reflectir, homenagear e relembrar aqueles que já desapareceram. Na verdade, para a maioria das pessoas, são um recanto de aparências em que as famílias disputam pelo melhor "mausoléu", lugar onde paradoxalmente se homenageiam os vivos.
A cidade de Braga nas últimas décadas tem crescido bastante, e com este crescimento apareceram novas realidades, realidades que necessitam de soluções. Hoje Braga não é feita apenas de católicos, mas também de ortodoxos, ateus, entre outros. Pergunto-me como se sentem as pessoas não Católicas aquando do falecimento de um seu ente querido, também não Católico, com a situação de ser enterrado num cemitério Católico, isto no caso do falecido ter desejado ser enterrado em Braga. É que nem a opção de cremar em Braga possuimos! Surge agora a necessidade de repensar a filosofia dos nossos cemitérios.
Desafio/Proponho que se crie, expandindo um "retalho" existente, um segundo cemitério para a cidade. Um cemitério que possua um cremador, uma secção ao estilo católico (retalho existente), e variados espaços para os vários tipos de campas. Os cemitérios do tipo nórdico abarcam quase todas crenças funerárias. Exterior ao recinto criar espaços para a instalação de agências e empresas funerárias, será também uma medida de rentabilizar o investimento. É uma espécie de parque industrial, mas versão industria/comércio fúnebre. Isto poderá fomentar o crescimento da industria fúnebre, que poderá colmatar com feiras, exposições e congressos do sector fúnebre. Será mais um atractivo para o P.E.B.. O sector fúnebre é como o sector da saúde, enquanto houver ser humanos existem doenças para tratar, existem mortos para "enterrar".
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quinta-feira, 1 de novembro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Fnac no BragaParque

Segundo os comentários, no texto Porque não no S. Geraldo? no Blog 5 Pês, o GuimarãesShopping "... disponibilizava gratuitatemnte o espaço que a FNAC precisasse para garantir a sua instalação naquele espaço comercial vimaranense...". E, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado, "... fez tudo o que estava ao seu alcance para convencer os investidores a projectar a FNAC/Braga junto do Theatro Circo."
Na minha opinião a Fnac deveria ocupar o edifício dos Correios. Poderia ser a segunda pedra para fomentar uma verdadeira zona cultural da cidade. Poderia seguir também a requalificação do São Geraldo.
sábado, 27 de outubro de 2007
As guerras e conquistas continuam?
Em conversa de amigos, sobre a evolução humana nos últimos anos, em incerta altura falou-se das conquistas, guerras e poder. O meu amigo dizia que a frieza da guerra, ambição e conquistas pelo poder, desde os primórdios tempos teria diminuido com o fim da guerra fria. Estando agora maioritariamente cingida ao terceiro mundo. "Não concordo" - disse eu!
Agora, mais do que nunca, a guerra é constante no nosso dia a dia, convivemos com ela. Hoje todo o ser humano quer conquistar para seu próprio proveito, ao contrário dos seu antepassados que lutavam pelo seu país ou para proveito dos seus nobres. A guerra de hoje é uma verdadeira guerra global, superior a qualquer uma das guerras mundiais anteriores. Pois hoje, as batalhas não são feitas com armas, mas com dinheiro. O campo de batalha não se cinge a uma área mas ao planeta inteiro. Hoje, o poder não se mede pelo exército, ou pela grandeza física do país, mede-se pela sua economia.
A guerra continua, apenas se mudou de plano!
Agora, mais do que nunca, a guerra é constante no nosso dia a dia, convivemos com ela. Hoje todo o ser humano quer conquistar para seu próprio proveito, ao contrário dos seu antepassados que lutavam pelo seu país ou para proveito dos seus nobres. A guerra de hoje é uma verdadeira guerra global, superior a qualquer uma das guerras mundiais anteriores. Pois hoje, as batalhas não são feitas com armas, mas com dinheiro. O campo de batalha não se cinge a uma área mas ao planeta inteiro. Hoje, o poder não se mede pelo exército, ou pela grandeza física do país, mede-se pela sua economia.
A guerra continua, apenas se mudou de plano!
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
PIDDAC 2008
Um resumo do PIDDAC para o distrito de Braga, segundo os jornais locais e regionais.
O distrito vai receber 62 milhões de euros do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2008.
O concelho de Braga recebe 16,1 milhões de euros.
O concelho de Amares recebe 400 mil euros para a construção do quartel da GNR.
O concelho de Barcelos recebe 3.645.320 euros.
O concelho de Cabeceiras de Basto recebe cerca de 2 milhões de euros.
O concelho de Esposende recebe 250 mil euros para adaptação do Tribunal para instalação de salas de audiência.
O concelho de Fafe recebe 825,8 mil euros.
O concelho de Guimarães recebe 601 mil euros.
O concelho de Póvoa de Lanhoso não tem qualquer verba inscrita.
O concelho de Terras de Bouro recebe 570 mil euros.
O concelho de Vieira do Minho recebe 30.489 euros para as redes culturais do âmbito municipal.
O concelho de Vila Nova de Famalicão recebe 2.012,246 euros.
O concelho de Vila Verde recebe 251.865 euros, em que 210.581 euros são para o quartel da GNR em Prado.
O concelho de Vizela não tem qualquer verba inscrita.
Desconheço ainda as transferências de dinheiros do Estado para as Câmaras Municipais de Amares, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vila Verde e Vizela.
Outros Distritos:
Distrito de Aveiro recebe 63,5 milhões de euros.
Distrito de Beja recebe 92,9 milhões de euros.
Distrito de Bragança recebe 45 milhões de euros.
Distrito de Castelo Branco recebe 62 milhões de euros.
Distrito de Coimbra recebe 140,4 milhões de euros.
Distrito de Évora recebe 71.6 milhões de euros.
Distrito de Faro recebe 95,2 milhões de euros.
Distrito da Guarda recebe 57,8 milhões de euros.
Distrito de Leiria recebe 52,072 milhões de euros.
Distrito de Lisboa recebe 480,1 milhões de euros.
Distrito de Portalegre recebe 45,328 milhões de euros.
Distrito do Porto recebe 282,5 milhões de euros.
Distrito de Santarém recebe 48,428 milhões de euros.
Distrito de Setúbal recebe 93,8 milhões de euros.
Distrito de Viana do Castelo recebe 28 milhões de euros.
Distrito de Vila Real recebe 51,9 milhões de euros.
Distrito de Viseu recebe 54,652 milhões de euros.
O distrito vai receber 62 milhões de euros do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2008.
O concelho de Braga recebe 16,1 milhões de euros.
- 10 milhões de euros para o Laboratório Internacional de Nanotecnologia.
- 1,3 milhões de euros e 790 mil euros para a remodelação (já em curso) das residências universitárias de Santa Tecla e de Lamaçães, respectivamente.
- Um milhão e 250 mil euros para o novo Hospital de Braga.
- 900 mil euros para a Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.
- 630 mil euros para a Escola Secundária de Celeirós (não será EB 2+3?).
- 500 mil euros para as obras de remodelação do centro de saúde do Carandá.
- 500 mil euros para o novo edifício, construido de raiz, do centro de saúde de Infias.
- 109 mil euros para Centro de Formação Profissional de Braga (conhecido por Mazagão).
- 90 mil euros para a escola André Soares.
- 34 mil euros para Centro de Emprego de Braga.
- 11 mil euros para as ‘Redes Culturais’ (CMB).
O concelho de Amares recebe 400 mil euros para a construção do quartel da GNR.
O concelho de Barcelos recebe 3.645.320 euros.
- 2 milhões para o IPCA.
- 400 mil euros para a extensão de saúde de Macieira de Rates/Pedra Furada.
- Desconheço o destino dos restantes 1.245.320 euros.
O concelho de Cabeceiras de Basto recebe cerca de 2 milhões de euros.
- Cerca de um milhão para o Tribunal Judicial local.
- Centro de Emprego de Basto: 515 700 euros.
- Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Redes culturais: 37 783 euros.
- Unidade de Internamento de Cabeceiras de Basto: 407 500.
O concelho de Esposende recebe 250 mil euros para adaptação do Tribunal para instalação de salas de audiência.
O concelho de Fafe recebe 825,8 mil euros.
O concelho de Guimarães recebe 601 mil euros.
- 550 mil euros para a construção da extensão de saúde de S. Torcato.
- Restante para a Escola EB 2, 3 de Abação e para o centro de emprego.
O concelho de Póvoa de Lanhoso não tem qualquer verba inscrita.
O concelho de Terras de Bouro recebe 570 mil euros.
O concelho de Vieira do Minho recebe 30.489 euros para as redes culturais do âmbito municipal.
O concelho de Vila Nova de Famalicão recebe 2.012,246 euros.
- 750 mil euros para o Tribunal Judicial.
- 500 mil euros para o posto de GNR de Joane.
- Desconheço o destino do restante montante.
O concelho de Vila Verde recebe 251.865 euros, em que 210.581 euros são para o quartel da GNR em Prado.
O concelho de Vizela não tem qualquer verba inscrita.
Desconheço ainda as transferências de dinheiros do Estado para as Câmaras Municipais de Amares, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vila Verde e Vizela.
Outros Distritos:
Distrito de Aveiro recebe 63,5 milhões de euros.
Distrito de Beja recebe 92,9 milhões de euros.
Distrito de Bragança recebe 45 milhões de euros.
Distrito de Castelo Branco recebe 62 milhões de euros.
Distrito de Coimbra recebe 140,4 milhões de euros.
Distrito de Évora recebe 71.6 milhões de euros.
Distrito de Faro recebe 95,2 milhões de euros.
Distrito da Guarda recebe 57,8 milhões de euros.
Distrito de Leiria recebe 52,072 milhões de euros.
Distrito de Lisboa recebe 480,1 milhões de euros.
Distrito de Portalegre recebe 45,328 milhões de euros.
Distrito do Porto recebe 282,5 milhões de euros.
Distrito de Santarém recebe 48,428 milhões de euros.
Distrito de Setúbal recebe 93,8 milhões de euros.
Distrito de Viana do Castelo recebe 28 milhões de euros.
Distrito de Vila Real recebe 51,9 milhões de euros.
Distrito de Viseu recebe 54,652 milhões de euros.
sábado, 13 de outubro de 2007
Orçamento de Estado - Destaques para Braga

Hospital de Braga
Segundo a proposta de Orçamento de Estado, em 2008 o Estado vai investir no novo hospital de Braga 26.184.000€ (página 178), 110.786.000€ e 116.201.000€ em 2009 e 2010 respectivamente. "O contrato PPP tem uma duração de 30 anos na vertente infra-estrutural – concepção, construção, operação e manutenção do edifício hospitalar – e de 10 anos para a vertente clínica – gestão hospitalar e prestação de cuidados de saúde." O valor máximo, limite, do contracto ascende aos 2.339.375.000€ (valor nominal com IVA), 1.186.000.000€ (valor actualizado a preços de Janeiro 2006).
Finalmente o Estado vai avançar com o novo hospital. Há mais de 20 anos prometido, e há 30 anos os bracarenses a necessitar.
Nesta proposta não encontrei nenhuma referência à Variante de Gualtar, via que tem como principal objectivo servir o novo hospital. Espero que não esteja esquecida pelo Estado, porque senão corremos o risco de possuir um hospital servido por caminhos de cabras.
O novo hospital que funcionará em conjunto com a recém inaugurada Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho serão por si sós um grande núcleo de investigação na área da medicina em Portugal. A universidade, depois de Engenharia Biomédica, Optometria e Ciências da Visão, Medicina e Enfermagem, continua com a sua aposta na área da saúde com a Licenciatura em Bioquímica que formará profissionais na área da indústria farmacêutica e/ou alimentar, da agricultura e ambiente. É óbvio que a universidade pretende formar um cluster de saude na cidade/região como fez com a informática nas últimas décadas.
Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia
"Em 2008 será ainda de salientar a construção do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, uma iniciativa conjunta de Portugal e Espanha, o qual deverá afirmar-se como instituição de excelência internacional, devendo contar com cerca de 200 investigadores de Espanha, Portugal e outros países." (página 262)
O orçamento anual do laboratório é de 30.000.000€, financiado pelos governos português e espanhol. A título de comparação, o financiamento anual de 2007 da Universidade do Minho foi de cerca de 60.000.000€.
O Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia será um colosso na área da ciência, podendo "influenciar praticamente todos os sectores tecnológicos e tem o potencial de conduzir a importantes inovações em áreas de grande relevância para a sociedade, como em aplicações médicas de diagnóstico e de aplicação de fármacos, em tecnologias da informação com muito mais elevadas capacidades de processamento e armazenamento de dados, em novas formas de produção e armazenamento de energia, na qualidade e segurança alimentar.
Na verdade, a nanotecnologia tem o potencial de mudar profundamente a economia e de ter um impacto geral semelhante, ou até maior, ao que as tecnologias de informação e comunicação tiveram nas duas últimas décadas." (IN Portal do Governo)
Estes dois grandes projectos modificaram a cidade profundamente com a sua dinâmica associada. Não será uma mudança baseada na criação, do impacto, do "novo", como foi nos anos 70 com a criação da Universidade do Minho, será a evolução/fortalecimento do existente, mas a passo de gigante. O governo, nesta área, aposta na cidade, a Universidade do Minho continua a apostar na cidade, e os bracarenses? Vão ficar sentados a aplaudir!?
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
IRC por concelho
Ranking, realizado pela Direccao Geral de Contribuicoes e Impostos, publicado pelo jornal Publico.
Ranking concelhio: o lucro tributável por sujeito passivo para efeitos de IRC.
Top 10:
Notas: Valores em euro; (a) Nº de Sujeitos passivos que contribuen para a formação do Lucro Tributável do Municipio
Cidades referência:
Ranking concelhio do lucro tributável total.
Top 10:
Notas: Valores em euro; (a) Nº de Sujeitos passivos que contribuen para a formação do Lucro Tributável do Municipio.
Cidades referência:
Braga, uma cidade de muitos lucros em que o Estado é o primeiro a cobrar! Mas quando toca a retribuir (investimento na cidade), o Estado é o primeiro a fugir. Veja-se o PIDDAC (referência distrital).
Ranking concelhio: o lucro tributável por sujeito passivo para efeitos de IRC.
Top 10:
MUNICIPIO | Nº DE SUJEITOS PASSIVOS (a) | LUCRO TRIBUTAVEL TOTAL | LUCRO TRIBUTAVEL POR SUJEITO PASSIVO |
CASTRO VERDE | 136 | 191.346.944,04 | 1.406.962,82 |
SINES | 444 | 139.506.405,34 | 314.203,62 |
BRAGA | 5425 | 1.594.200.238,30 | 293.861,80 |
VILA VELHA DE RODAO | 81 | 16.724.705,85 | 206.477,85 |
LISBOA | 40994 | 5.585.822.247,58 | 136.259,51 |
OEIRAS | 6874 | 908.500.660,32 | 132.164,77 |
NELAS | 298 | 36.607.168,93 | 122.842,85 |
MAIA | 4960 | 554.945.914,35 | 111.884,26 |
CALHETA (MADEIRA) | 199 | 21.730.071,59 | 109.196,34 |
AZAMBUJA | 454 | 48.980.055,56 | 107.885,58 |
Notas: Valores em euro; (a) Nº de Sujeitos passivos que contribuen para a formação do Lucro Tributável do Municipio
Cidades referência:
MUNICIPIO | Nº DE SUJEITOS PASSIVOS a) | LUCRO TRIBUTAVEL TOTAL | LUCRO TRIBUTAVEL POR SUJEITO PASSIVO |
BRAGA | 5425 | 1.594.200.238,30 | 293.861,80 |
LISBOA | 40994 | 5.585.822.247,58 | 136.259,51 |
PORTO | 14222 | 1.260.840.726,72 | 88.654,25 |
COIMBRA | 4959 | 224.167.832,70 | 45.204,24 |
Ranking concelhio do lucro tributável total.
Top 10:
MUNICIPIO | Nº DE SUJEITOS PASSIVOS a) | LUCRO TRIBUTAVEL TOTAL |
LISBOA | 40994 | 5.585.822.247,58 |
BRAGA | 5425 | 1.594.200.238,30 |
PORTO | 14222 | 1.260.840.726,72 |
OEIRAS | 6874 | 908.500.660,32 |
MAIA | 4960 | 554.945.914,35 |
SINTRA | 10819 | 525.763.956,36 |
LOURES | 6164 | 454.914.415,97 |
MATOSINHOS | 6016 | 390.416.966,40 |
CASCAIS | 7675 | 333.010.687,67 |
FUNCHAL | 7848 | 301.496.142,93 |
Notas: Valores em euro; (a) Nº de Sujeitos passivos que contribuen para a formação do Lucro Tributável do Municipio.
Cidades referência:
MUNICIPIO | Nº DE SUJEITOS PASSIVOS a) | LUCRO TRIBUTAVEL TOTAL |
LISBOA | 40994 | 5.585.822.247,58 |
BRAGA | 5425 | 1.594.200.238,30 |
PORTO | 14222 | 1.260.840.726,72 |
COIMBRA | 4959 | 224.167.832,70 |
Braga, uma cidade de muitos lucros em que o Estado é o primeiro a cobrar! Mas quando toca a retribuir (investimento na cidade), o Estado é o primeiro a fugir. Veja-se o PIDDAC (referência distrital).
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Novos espaços comerciais em Braga
Ontem, 3 de Outubro de 2007, foi aprovado o espaço comercial Dolce Vita Braga.
Não tenho nada contra, desde que respeitem as regras, a instalação de novos centros comerciais. Ponho em causa é o facto deste centro e o já aprovado Espaço Braga localizarem-se na mesma zona da cidade. Ainda bem que o Forum Teatro de Braga foi reprovado, pois ficaria colado ao Espaço Braga. Porque não instalar apenas um nesta zona e o outro na zona oposta, por exemplo Celeirós, Lomar ou Arcos? Na parte Sul da cidade não existem espaços deste tipo. Aliás a instalação de uma infraestrutura deste tipo naquela zona captaria não só a população de Braga mas também do Norte de Guimarães e Famalicão. Para não falar das excelentes acessibilidades. Outro aspecto critico, enunciado por certas instituições, é a concorrência. Bem, acima de tudo, lembrem-se, estamos num país de concorrência livre, e não podemos impedir de uma empresa A investir para que outra empresa B tenha o tacho assegurado. E se estes investimentos afectam o comércio do centro, então será boa altura para os comerciantes do centro procurar, através de estudos, perceber porque é que as pessoas fogem para os centros comerciais. E, traçar um caminho de sobrevivência com base no estudo, adaptando às novas necessidades dos cidadãos. Dou algumas ideias que provavelmente me fariam ir mais vezes ao centro: Animação e dinamização da rua para cativar um novo público, entrem em acordo com os parques de estacionamento da cidade (comprem no meu estabelicimento no centro e tem direito a meia hora grátis no parque), apostem na variedade, e claro o preço competitivo. Ficar à sombra da bananeira é que não. Mas, na minha opinião, quem vai ser afectado não é o comércio do centro, mas sim os centros comerciais existentes. É já uma guerra intra centros comerciais, o comércio do centro o que já tinha a perder já perdeu.
Localização e área aproximada dos centros comerciais Dolce Vita Braga e Espaço Braga
View Larger Map
Dolce Vita Braga

Imagem retirada do Blog O Brácaro.
"O projecto Dolce Vita Braga compreende o desenvolvimento de um conjunto comercial do tipo híbrido, englobando diversas áreas funcionalmente distintas mas complementares, identificando-se quatro vertentes estruturantes, concretamente, uma zona comercial (que integra uma área comercial e uma área de retail), uma zona de restauração, uma zona de lazer e uma zona de hipermercado.
A área de intervenção disponibilizada para o projecto é de 159 971 m2, sendo que a área de implantação do conjunto comercial é de 46 611 m2, para uma área bruta de construção de 90 000 m2. Estruturalmente, a área comercial proposta desenvolve-se em três pisos e as unidades de retail sobre um piso único, sendo o empreendimento apoiado por um parque de estacionamento público distribuído por quatro pisos e por estacionamento exterior. O acesso pedonal à área comercial é assegurado através de tapetes e escadas rolantes, prevendo-se ainda a localização de núcleos de elevadores.
Na área comercial, ao nível do piso 0 irá localizar-se um hipermercado, com uma área de 15 000 m² incluindo os respectivos serviços de apoio. Na frente da linha de caixas do hipermercado ocorrerá um grupo de pequenas lojas, dedicadas essencialmente a actividades e serviços de apoio do dia-a-dia. Neste piso encontrar-se-á ainda uma área de comércio, com lojas de média dimensão, apoiadas por uma loja âncora. Ao nível do piso 1 a área de comércio desenvolver-se-á à volta de uma galeria pública de dimensão generosa. No último piso (piso 2) é proposta uma área de lazer que incluirá salas de cinema, um espaço para um health club e uma grande zona de restauração. Esta zona será apoiada por uma ampla praça alimentar. Prevê-se ainda a instalação nesta zona de um parque infantil de acesso livre. Este piso, dada a sua geometria, irá usufruir de uma panorâmica interessante sobre a envolvente exterior. A área de retail, dedicada a actividades de comércio, desenvolver-se-á a um único piso e as lojas apresentar-se-ão contíguas.
Na globalidade, ao conjunto comercial estará associada uma área bruta locável (ABL) total de 75 000 m2, correspondente a 165 unidades, à qual estarão afectas diferentes actividades. Na Tabela 1 encontra-se apresentado o Mix Comercial previsto para o Dolce Vita Braga.
Tabela 1 – Mix Comercial previsto e distribuição de Área Bruta Locável (ABL)
No que se refere a estacionamento, o conjunto comercial disponibilizará uma área total de 77000 m2, distribuída por quatro caves e superfície exterior, ao que correspondem 2 750 lugares de parqueamento automóvel. Relativamente às operações de cargas e descargas, os respectivos acessos serão independentes do parque público, estará assegurada capacidade para a circulação de veículos pesados e as áreas de cais foram dimensionadas para a dimensão do complexo. Na globalidade está prevista a disponibilização de uma área de cerca de 16.000 m2 para a área de cargas e descargas." In Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental do Dolce Vita Braga.
Espaço Braga
"A zona onde se pretende implantar o novo edifício do Conjunto Comercial Espaço Braga representa uma antiga propriedade agrícola abandonada (Quinta das Torre) não possuindo caracterização arquitectónica ou urbana relevante, tratando-se de um espaço com características vincadamente peri-urbanas. De uma maneira geral, a área envolvente é constituída por edifícios de habitação organizados ao longo da Rua do Senhor do Socorro, surgindo ainda “encaixado” a Este pela EN101 e a Oeste por uma antiga pedreira (localmente designada por Pedreira da Bélgica), cuja exploração foi entretanto abandonada. Observa-se contudo ainda a existência de uma pequena pedreira em exploração, a Este da área em estudo, qual, pelo declive do terreno em que se insere não interfere com o presente projecto.
O projecto do Conjunto Comercial Espaço Braga tem em vista a criação de uma nova área comercial, que se integra no objectivo de promover o desenvolvimento local do concelho de Braga, introduzindo uma nova dinâmica através da inserção de uma zona comercial nas proximidades da zona urbana de Braga, na freguesia de Dume e colmatando a oferta existente na zona.
A área comercial em perspectiva pretende pois assumir-se como um projecto de referência nesta zona, apresentando um conjunto de lojas âncora e médias e pequenas superfícies de comércio diversificado e de qualidade, apoiadas por zonas de restauração e lazer (cinemas) apelativas. O edifício do Centro Comercial desenvolve-se em três pisos acima do solo, situados às cotas 130.00 (piso térreo), 137.00 e 143.00. Abaixo do solo, totalmente em cave, colocam-se os pisos de estacionamento, um à cota 126.00, e um à cota 123.00, tirando ambos partido do pé-direito disponível.
Os pisos abaixo do solo (como se viu, respectivamente às cotas 126.00 e 123.00) destinam-se exclusivamente a estacionamento (de 800 lugares cada em cada um dos pisos). Ao nível do solo (à cota 130.00) o piso térreo destina-se à área de hipermercado e zonas de apoio à operação deste e do restante centro comercial. Incluirá igualmente um estacionamento à superfície, com um total de 200 lugares.
O piso situado à cota 137.00 destina-se às lojas do Centro Comercial, possuindo uma ligação aos restantes pisos. O último piso, situado à cota 143.00, destina-se à área de restauração e lazer, estando igualmente prevista uma área de terraço com uma esplanada, assim como uma área de estacionamento à superfície com 300 lugares.
Os dados gerais relativos ao presente projecto podem ser organizados da forma que se segue:
" In Resumo Não Técnico de Impacto ambiental do Espaço Braga.
Não tenho nada contra, desde que respeitem as regras, a instalação de novos centros comerciais. Ponho em causa é o facto deste centro e o já aprovado Espaço Braga localizarem-se na mesma zona da cidade. Ainda bem que o Forum Teatro de Braga foi reprovado, pois ficaria colado ao Espaço Braga. Porque não instalar apenas um nesta zona e o outro na zona oposta, por exemplo Celeirós, Lomar ou Arcos? Na parte Sul da cidade não existem espaços deste tipo. Aliás a instalação de uma infraestrutura deste tipo naquela zona captaria não só a população de Braga mas também do Norte de Guimarães e Famalicão. Para não falar das excelentes acessibilidades. Outro aspecto critico, enunciado por certas instituições, é a concorrência. Bem, acima de tudo, lembrem-se, estamos num país de concorrência livre, e não podemos impedir de uma empresa A investir para que outra empresa B tenha o tacho assegurado. E se estes investimentos afectam o comércio do centro, então será boa altura para os comerciantes do centro procurar, através de estudos, perceber porque é que as pessoas fogem para os centros comerciais. E, traçar um caminho de sobrevivência com base no estudo, adaptando às novas necessidades dos cidadãos. Dou algumas ideias que provavelmente me fariam ir mais vezes ao centro: Animação e dinamização da rua para cativar um novo público, entrem em acordo com os parques de estacionamento da cidade (comprem no meu estabelicimento no centro e tem direito a meia hora grátis no parque), apostem na variedade, e claro o preço competitivo. Ficar à sombra da bananeira é que não. Mas, na minha opinião, quem vai ser afectado não é o comércio do centro, mas sim os centros comerciais existentes. É já uma guerra intra centros comerciais, o comércio do centro o que já tinha a perder já perdeu.
Localização e área aproximada dos centros comerciais Dolce Vita Braga e Espaço Braga
View Larger Map
Dolce Vita Braga

Imagem retirada do Blog O Brácaro.
"O projecto Dolce Vita Braga compreende o desenvolvimento de um conjunto comercial do tipo híbrido, englobando diversas áreas funcionalmente distintas mas complementares, identificando-se quatro vertentes estruturantes, concretamente, uma zona comercial (que integra uma área comercial e uma área de retail), uma zona de restauração, uma zona de lazer e uma zona de hipermercado.
A área de intervenção disponibilizada para o projecto é de 159 971 m2, sendo que a área de implantação do conjunto comercial é de 46 611 m2, para uma área bruta de construção de 90 000 m2. Estruturalmente, a área comercial proposta desenvolve-se em três pisos e as unidades de retail sobre um piso único, sendo o empreendimento apoiado por um parque de estacionamento público distribuído por quatro pisos e por estacionamento exterior. O acesso pedonal à área comercial é assegurado através de tapetes e escadas rolantes, prevendo-se ainda a localização de núcleos de elevadores.
Na área comercial, ao nível do piso 0 irá localizar-se um hipermercado, com uma área de 15 000 m² incluindo os respectivos serviços de apoio. Na frente da linha de caixas do hipermercado ocorrerá um grupo de pequenas lojas, dedicadas essencialmente a actividades e serviços de apoio do dia-a-dia. Neste piso encontrar-se-á ainda uma área de comércio, com lojas de média dimensão, apoiadas por uma loja âncora. Ao nível do piso 1 a área de comércio desenvolver-se-á à volta de uma galeria pública de dimensão generosa. No último piso (piso 2) é proposta uma área de lazer que incluirá salas de cinema, um espaço para um health club e uma grande zona de restauração. Esta zona será apoiada por uma ampla praça alimentar. Prevê-se ainda a instalação nesta zona de um parque infantil de acesso livre. Este piso, dada a sua geometria, irá usufruir de uma panorâmica interessante sobre a envolvente exterior. A área de retail, dedicada a actividades de comércio, desenvolver-se-á a um único piso e as lojas apresentar-se-ão contíguas.
Na globalidade, ao conjunto comercial estará associada uma área bruta locável (ABL) total de 75 000 m2, correspondente a 165 unidades, à qual estarão afectas diferentes actividades. Na Tabela 1 encontra-se apresentado o Mix Comercial previsto para o Dolce Vita Braga.
Tabela 1 – Mix Comercial previsto e distribuição de Área Bruta Locável (ABL)
Actividades | Unid. | M2 | % |
Alimentar (Hipermercado) | 1 | 15 000 | 20 |
Equipamento pessoal | 66 | 22 500 | 30 |
Equipamento Lar | 16 | 14 000 | 18,7 |
Outros Bens | 42 | 12 000 | 16 |
Restauração | 25 | 3 500 | 4,7 |
Cinemas | 1 | 3 000 | 4 |
Serviços | 12 | 1 000 | 1,3 |
Centro Auto | 1 | 500 | 0,7 |
Health Club/Ginásio | 1 | 3 500 | 4,7 |
Total | 165 | 75 000 | 100 |
No que se refere a estacionamento, o conjunto comercial disponibilizará uma área total de 77000 m2, distribuída por quatro caves e superfície exterior, ao que correspondem 2 750 lugares de parqueamento automóvel. Relativamente às operações de cargas e descargas, os respectivos acessos serão independentes do parque público, estará assegurada capacidade para a circulação de veículos pesados e as áreas de cais foram dimensionadas para a dimensão do complexo. Na globalidade está prevista a disponibilização de uma área de cerca de 16.000 m2 para a área de cargas e descargas." In Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental do Dolce Vita Braga.
Espaço Braga
"A zona onde se pretende implantar o novo edifício do Conjunto Comercial Espaço Braga representa uma antiga propriedade agrícola abandonada (Quinta das Torre) não possuindo caracterização arquitectónica ou urbana relevante, tratando-se de um espaço com características vincadamente peri-urbanas. De uma maneira geral, a área envolvente é constituída por edifícios de habitação organizados ao longo da Rua do Senhor do Socorro, surgindo ainda “encaixado” a Este pela EN101 e a Oeste por uma antiga pedreira (localmente designada por Pedreira da Bélgica), cuja exploração foi entretanto abandonada. Observa-se contudo ainda a existência de uma pequena pedreira em exploração, a Este da área em estudo, qual, pelo declive do terreno em que se insere não interfere com o presente projecto.
O projecto do Conjunto Comercial Espaço Braga tem em vista a criação de uma nova área comercial, que se integra no objectivo de promover o desenvolvimento local do concelho de Braga, introduzindo uma nova dinâmica através da inserção de uma zona comercial nas proximidades da zona urbana de Braga, na freguesia de Dume e colmatando a oferta existente na zona.
A área comercial em perspectiva pretende pois assumir-se como um projecto de referência nesta zona, apresentando um conjunto de lojas âncora e médias e pequenas superfícies de comércio diversificado e de qualidade, apoiadas por zonas de restauração e lazer (cinemas) apelativas. O edifício do Centro Comercial desenvolve-se em três pisos acima do solo, situados às cotas 130.00 (piso térreo), 137.00 e 143.00. Abaixo do solo, totalmente em cave, colocam-se os pisos de estacionamento, um à cota 126.00, e um à cota 123.00, tirando ambos partido do pé-direito disponível.
Os pisos abaixo do solo (como se viu, respectivamente às cotas 126.00 e 123.00) destinam-se exclusivamente a estacionamento (de 800 lugares cada em cada um dos pisos). Ao nível do solo (à cota 130.00) o piso térreo destina-se à área de hipermercado e zonas de apoio à operação deste e do restante centro comercial. Incluirá igualmente um estacionamento à superfície, com um total de 200 lugares.
O piso situado à cota 137.00 destina-se às lojas do Centro Comercial, possuindo uma ligação aos restantes pisos. O último piso, situado à cota 143.00, destina-se à área de restauração e lazer, estando igualmente prevista uma área de terraço com uma esplanada, assim como uma área de estacionamento à superfície com 300 lugares.
Os dados gerais relativos ao presente projecto podem ser organizados da forma que se segue:
Superfície Total do Terreno | 87.900 m2 |
Área de Implantação | 35.500 m2 |
Área Bruta de Construção (Áreas Construídas, incluindo construção abaixo do solo) | 126.200 m2 |
Área Bruta de Construção (critério camarário, incluindo esplanada) | 63.600 m2 |
Área Bruta Locável | 57.700 m2 |
Estacionamento | 2.100 lugares (1.600 subterrâneos e 500 à superfície) |
sábado, 29 de setembro de 2007
Residências Montepio
"A empresa Residências Montepio - Serviços de Saúde S.A. foi criada a pensar no bem-estar das pessoas e enquadra-se no espírito do Montepio, numa altura em que os problemas com as pessoas idosas é uma constante na nossa sociedade.
O projecto Residências Assistidas contempla a construção de um conjunto de residências para idosos (em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga), estando neste momento em curso negociações para a aquisição dos terrenos, elaboração de projectos de arquitectura e engenharia, contactos preliminares com Câmaras Municipais e Serviços Centrais e Regionais da Segurança Social e da Saúde, etc." IN Residências Montepio.
Até à pouco tempo, o projecto para a cidade de Braga estava bloqueado. Desconheço os motivos, e a actual situação.

Renders iniciais do edifício a localizar-se em Braga.
O projecto Residências Assistidas contempla a construção de um conjunto de residências para idosos (em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga), estando neste momento em curso negociações para a aquisição dos terrenos, elaboração de projectos de arquitectura e engenharia, contactos preliminares com Câmaras Municipais e Serviços Centrais e Regionais da Segurança Social e da Saúde, etc." IN Residências Montepio.
Até à pouco tempo, o projecto para a cidade de Braga estava bloqueado. Desconheço os motivos, e a actual situação.
Renders iniciais do edifício a localizar-se em Braga.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
PIDDAC 2007
PIDDAC: Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
Link
Sem comentários.
- Lisboa e Vale do Tejo: 476.487.272 €
- Norte: 302.579.929 €
Distritos:
- Porto: 192.721.153€
- Viana do Castelo: 19.091.877€
- Bragança: 16.901.462€
- Braga: 14.288.255 €
- Vila Real: 11.174.198€
- Porto/Vila Real/Bragança/Viseu: 9.172.000€ (Rio Douro)
- Viseu: 2.316.709€
- Braga/Viana do Castelo: 1.559.043€
- Porto/Viana do Castelo: 1.500.000€
- Centro: 145.789.040 €
- Alentejo: 83.497.926 €
- Algarve: 34.070.814 €
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Sem comentários.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
PIB's e Poder de Compra
Poder de compra nas maiores cidades fora da AML (excepto Lisboa) e AMP (excepto Porto):
Poder de compra per capita:
PIB per capita (Portugal = 100):
População residente por concelho:
Para uma cidade, neste caso Braga, que se quer afirmar como terceira cidade do país, ainda tem muito que crescer economicamente. Coimbra, economicamente, ainda se afirma como terceira cidade.
Não interessa ter muita população se esta não se traduz em potencial económico.
É urgente dar oportunidade aos bracarenses de investir na sua cidade. Existem inúmeros empresários bracarenses que possuem a sua empresa nos concelhos vizinhos. É necessário aumentar os nossos parques industriais (principalmente o de Adaúfe, Pintacinhos, Sequeira e Celeirós-Vimieiro), criando mais espaço, mais oportunidades, mais concorrência nas venda dos terrenos (desvalorização), mais emprego, mais potencial. A necessidade da criação de um parque de investigação e desenvolvimento cientifico é urgente. Não estou a falar de parques tecnológicos, que hoje abundam em Portugal, em que uma dada empresa se opera num sector que envolva ciência já ai se pode instalar para produzir o seu produto. Como por exemplo fábrica de colchões ortopédicos. Não, falo de empresas, ou uma sub-empresa/departamento de uma empresa maior, dedicadas apenas à investigação e desenvolvimento dos seus produtos. Laboratórios de farmacêuticas, desenvolvimento de software, centros de investigação, são alguns exemplos. Desenvolver o sector económico financeiro, inexistente em Braga, é também uma prioridade. Os edifícios dedicados aos escritórios em Braga são quase inexistentes. As poucas empresas que existem vêem-se obrigadas a comprar apartamentos residenciais.
Mas não basta criar os espaços! É preciso tornar a cidade mais apetecível, criando maior mobilidade e qualidade de vida. Porque indivíduos com massa critica já temos, falta é dar-lhes oportunidade nesta terra.
Concelho | Poder de compra (% - no total do País) por concelho (2005) |
% | |
Braga | 1,728 |
Guimarães | 1,190 |
Coimbra | 1,834 |
Leiria | 1,184 |
Lisboa | 10,624 |
Setúbal | 1,383 |
Funchal | 1,275 |
Porto | 3,628 |
Poder de compra per capita:
Concelho | Índice de poder de compra per capita por concelho (2005) |
Braga | 105,83 |
Guimarães | 77,50 |
Porto | 164,26 |
Coimbra | 137,64 |
Leiria | 99,32 |
Lisboa | 216,04 |
Setúbal | 120,39 |
Funchal | 134,27 |
PIB per capita (Portugal = 100):
Concelho | PIB (Portugal = 100) por concelho(2004) |
Braga | 98,61 |
Guimarães | 71,99 |
Coimbra | 132,47 |
Leiria | 93,95 |
Lisboa | 277,93 |
Setúbal | 107,92 |
Funchal | 120,78 |
Porto | 198,48 |
População residente por concelho:
População residente (N.º) por Concelho (2006) | |||||||
Braga | Guimarães | Porto | Coimbra | Leiria | Lisboa | Setúbal | Funchal |
173 946 | 162 572 | 227 790 | 139 083 | 127 035 | 509 751 | 122 554 | 99 759 |
Para uma cidade, neste caso Braga, que se quer afirmar como terceira cidade do país, ainda tem muito que crescer economicamente. Coimbra, economicamente, ainda se afirma como terceira cidade.
Não interessa ter muita população se esta não se traduz em potencial económico.
É urgente dar oportunidade aos bracarenses de investir na sua cidade. Existem inúmeros empresários bracarenses que possuem a sua empresa nos concelhos vizinhos. É necessário aumentar os nossos parques industriais (principalmente o de Adaúfe, Pintacinhos, Sequeira e Celeirós-Vimieiro), criando mais espaço, mais oportunidades, mais concorrência nas venda dos terrenos (desvalorização), mais emprego, mais potencial. A necessidade da criação de um parque de investigação e desenvolvimento cientifico é urgente. Não estou a falar de parques tecnológicos, que hoje abundam em Portugal, em que uma dada empresa se opera num sector que envolva ciência já ai se pode instalar para produzir o seu produto. Como por exemplo fábrica de colchões ortopédicos. Não, falo de empresas, ou uma sub-empresa/departamento de uma empresa maior, dedicadas apenas à investigação e desenvolvimento dos seus produtos. Laboratórios de farmacêuticas, desenvolvimento de software, centros de investigação, são alguns exemplos. Desenvolver o sector económico financeiro, inexistente em Braga, é também uma prioridade. Os edifícios dedicados aos escritórios em Braga são quase inexistentes. As poucas empresas que existem vêem-se obrigadas a comprar apartamentos residenciais.
Mas não basta criar os espaços! É preciso tornar a cidade mais apetecível, criando maior mobilidade e qualidade de vida. Porque indivíduos com massa critica já temos, falta é dar-lhes oportunidade nesta terra.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Leituras
Estudo do “Eurobarómetro” em 70 cidades europeias.
Mesmo com a abertura da Fnac e o existente Theatro Circo a cidade de Braga continua "anémica" em cultura.
TVCabo abre loja no BragaParque.
Abriu no local da antiga Fnac Service.
"Ainda antes do efeito Theatro Circo e do impacto de outros investimentos que nesta área se estão a desenvolver na cidade – o primeiro, que ora se afirma no contexto nacional e internacional, reabriu a 27 de Outubro de 2006, e uma loja “FNAC” abrirá ao público até final do corrente ano…), os bracarenses não deixaram de expressar a sua insatisfação quanto à oferta de equipamentos culturais, fossem eles salas de espectáculo ou bibliotecas.
O modesto lugar que, neste âmbito, a cidade ocupa na tabela não deixava de corresponder já então a uma “satisfação relativa” de 46% dos inquiridos, a que se junta o “very satisfied” de 16%.
A oferta de parques e jardins públicos foi mesmo a única questão onde os inquiridos locais deram conta da sua menor satisfação, correspondendo, assim, ao prognóstico feito pelo Município e que justifica os significativos investimentos que se propõe ora canalizar para esta área de intervenção pública."
IN canal informativo da Câmara Municipal de Braga.
Mesmo com a abertura da Fnac e o existente Theatro Circo a cidade de Braga continua "anémica" em cultura.
TVCabo abre loja no BragaParque.
Abriu no local da antiga Fnac Service.
sábado, 1 de setembro de 2007
Pela retificação da EN103 entre Braga e Chaves
Ao Senhor
Primeiro-ministro de Portugal
Os habitantes da região de Barroso e do vale do Cavado (Municípios de Chaves, Boticas, Montalegre, Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso e Terras de Bouro), com uma área superior a 1.750.000 Km2 e afastados da Rede Rodoviária do Norte, com excepção dos dois primeiros, lutam desesperadamente contra uma acelerada desertificação.
Braga é o centro das suas economias, local preferencial do escoamento dos seus produtos.
A estrada principal que liga esta vasta região a Braga e ao Porto é a EN n.º 103, via muito sinuosa, sem faixas de lentos e com o trânsito de muitos camiões.
É, pois, imperiosa e urgente a sua rectificação, como condição essencial do desenvolvimento económico desta Região, que tanto contribui para o País com as suas seis barragens e parques eólicos e que quase nada recebe em troca dele.
Assim, os abaixo assinados apelam ao dinamismo de Vossa Excelência para repor alguma justiça a estas terras tão desprezadas ao longo dos séculos pelo poder central.
The Pela retificação da EN103 entre Braga e Chaves Petition to Primeiro Ministro de Portugal was created by and written by Custódio Montes (josealves@sapo.pt).
PETIÇÃO
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Centro financeiro em estudo
Hoje no Jornal de Noticias:
Segundo Alberto Pereira, o salão Financeiro e do Investidor trará a Vila Verde "os especialistas que não aparecem nos balcões e que, dentro dos seus gabinetes, conhecem em profundidade os mecanismos que as empresas têm ao seu dispor para se tornarem mais organizadas e estruturadas".
O certame servirá também como embrião para a criação de um centro financeiro em Braga, tendo como modelo, o congénere de Vigo "Temos capacidade para com outras associações avançar e desenvolver este projecto", revelou Alberto Pereira depois do repto deixado pelo galego Pascoal Silva, responsável pelo projecto "CentroTiendas" na vizinha Galiza. "Estamos interessados em estabelecer relações transfronteiriças para uma partilha de ideias e de projectos que possam ser comuns. O exemplo do centro financeiro de Vigo onde as empresas têm um espaço para obterem os seus financiamentos pode ser um bom começo", referiu Pascoal Silva.
Ora aqui está uma boa ideia, um centro financeiro. Aliás já devia estar a funcionar à muito, porque é destes investimentos que a cidade e as empresas precisam.
Segundo Alberto Pereira, o salão Financeiro e do Investidor trará a Vila Verde "os especialistas que não aparecem nos balcões e que, dentro dos seus gabinetes, conhecem em profundidade os mecanismos que as empresas têm ao seu dispor para se tornarem mais organizadas e estruturadas".
O certame servirá também como embrião para a criação de um centro financeiro em Braga, tendo como modelo, o congénere de Vigo "Temos capacidade para com outras associações avançar e desenvolver este projecto", revelou Alberto Pereira depois do repto deixado pelo galego Pascoal Silva, responsável pelo projecto "CentroTiendas" na vizinha Galiza. "Estamos interessados em estabelecer relações transfronteiriças para uma partilha de ideias e de projectos que possam ser comuns. O exemplo do centro financeiro de Vigo onde as empresas têm um espaço para obterem os seus financiamentos pode ser um bom começo", referiu Pascoal Silva.
Ora aqui está uma boa ideia, um centro financeiro. Aliás já devia estar a funcionar à muito, porque é destes investimentos que a cidade e as empresas precisam.
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