quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Ideias: Ruinas de Bracarae Avgvste
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Seria ambicioso ou sonhador se destrui-se tudo o que não fosse ruínas e o museu D. Diogo de Sousa na zona azul? Ou seria realista e dar o devido valor ao nosso património?
A ideia é simples, juntar as ruínas mais significantes num parque arqueológico. As construções da zona azul seriam destruidas excepto as ruínas e o museu. O museu funcionaria como museu, e deveriam ser instalados os seguintes edifícios de apoio: centro interpretativo de Bracarae Avgvste (poderia ficar instalado numa casa romana reconstruida), sede da fundação Bracara Augusta e sede da Unidade de Arqueologia da U.M.. Realizar escavações no topo da Cividade onde se situa o Fórum, e na zona sul, segundo os Arcebispos, local do coliseu. A vermelho, o Largo Paulo Orósio, deveria ser requalificado e monumentalizada em honra de Bracarae Avgvste, monumentos tipicamente romanos. Dada a nova organização do local, os bombeiros voluntários deveriam ser transferidos para outro local, mais perto da população.
Esta ideia, aparentemente, é utópica, mas, talvez não. Não podemos querer tudo de uma vez. Se elaborar um projecto de longo prazo para as expropriações, bloqueando de imediato novas construções e requalificações de fundo (levando à desvalorização), a ideia torna-se mais viável. Mais, o governo vai lançar, através dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional, o Polis XXI, não será uma oportunidade para iniciar esta ideia. Lembro que todas, excepto Braga, cidades importantes portuguesas tiveram direito à polis. Não será mais um motivo para mais fundos para Braga, em forma de compensação?