segunda-feira, 24 de setembro de 2007

PIB's e Poder de Compra

Poder de compra nas maiores cidades fora da AML (excepto Lisboa) e AMP (excepto Porto):

Concelho
Poder de compra (% - no total do País) por concelho (2005)
%
Braga 1,728
Guimarães 1,190
Coimbra 1,834
Leiria 1,184
Lisboa 10,624
Setúbal 1,383
Funchal 1,275
Porto
3,628

Poder de compra per capita:

Concelho Índice de poder de compra per capita por concelho (2005)
Braga 105,83
Guimarães 77,50
Porto 164,26
Coimbra 137,64
Leiria 99,32
Lisboa 216,04
Setúbal 120,39
Funchal 134,27

PIB per capita (Portugal = 100):

Concelho
PIB (Portugal = 100) por concelho(2004)
Braga 98,61
Guimarães 71,99
Coimbra 132,47
Leiria 93,95
Lisboa 277,93
Setúbal 107,92
Funchal 120,78
Porto
198,48


População residente por concelho:

População residente (N.º) por Concelho (2006)
Braga Guimarães Porto Coimbra Leiria Lisboa Setúbal Funchal
173 946 162 572 227 790 139 083 127 035 509 751 122 554 99 759


Para uma cidade, neste caso Braga, que se quer afirmar como terceira cidade do país, ainda tem muito que crescer economicamente. Coimbra, economicamente, ainda se afirma como terceira cidade.
Não interessa ter muita população se esta não se traduz em potencial económico.
É urgente dar oportunidade aos bracarenses de investir na sua cidade. Existem inúmeros empresários bracarenses que possuem a sua empresa nos concelhos vizinhos. É necessário aumentar os nossos parques industriais (principalmente o de Adaúfe, Pintacinhos, Sequeira e Celeirós-Vimieiro), criando mais espaço, mais oportunidades, mais concorrência nas venda dos terrenos (desvalorização), mais emprego, mais potencial. A necessidade da criação de um parque de investigação e desenvolvimento cientifico é urgente. Não estou a falar de parques tecnológicos, que hoje abundam em Portugal, em que uma dada empresa se opera num sector que envolva ciência já ai se pode instalar para produzir o seu produto. Como por exemplo fábrica de colchões ortopédicos. Não, falo de empresas, ou uma sub-empresa/departamento de uma empresa maior, dedicadas apenas à investigação e desenvolvimento dos seus produtos. Laboratórios de farmacêuticas, desenvolvimento de software, centros de investigação, são alguns exemplos. Desenvolver o sector económico financeiro, inexistente em Braga, é também uma prioridade. Os edifícios dedicados aos escritórios em Braga são quase inexistentes. As poucas empresas que existem vêem-se obrigadas a comprar apartamentos residenciais.
Mas não basta criar os espaços! É preciso tornar a cidade mais apetecível, criando maior mobilidade e qualidade de vida. Porque indivíduos com massa critica já temos, falta é dar-lhes oportunidade nesta terra.