domingo, 30 de setembro de 2007

São Projectos!? Não, são sonhos, são sonhos...


Ver mapa alargado.

Pois é, desta vez, ou mais uma vez, sonhei alto, mas muito alto, ou não... talvez seja imaginação minha!
Sempre defendi que a Câmara Municipal de Braga e a Escola de Ciências, mais propriamente o departamento de Biologia, da Universidade do Minho deveriam unir esforços para a construção de um jardim botânico. E, a longo prazo um Jardim Zoológico.
Estas duas infraestruturas são óptimas para pesquisas na área da biologia. E, desde que sejam bem projectadas e com grande variedade são grandes atractivos turísticos.
Escolhi esta localização, apresentada no mapa, dado ser um local elevado em relação à cidade (podendo as pessoas sentar num banco de jardim e olhar a paisagem), é um local calmo (óptimo para descansar e manter os animais serenos), e já que está tudo para construção que edifiquem coisas úteis, onde a natureza abunde. A Mata circundante, é a actual mata, mas com trilhos pedestres, percursos de ctt, ciclovia, entre outros tipos de equipamento de montanha.

Enfim sonhos, quem não os tem...

Entretanto, a Câmara de Guimarães sonha e parte para a acção. 5 Projectos para Guimarães. Muito bom!

sábado, 29 de setembro de 2007

Estudos de impacto ambiental: Variante de Gualtar e Linha Parque Eólico Alto Minho I – Pedralva

Variante à EN (Estrada Nacional) 103 em Gualtar

"A Variante à EN (Estrada Nacional) 103 em Gualtar, localizada no concelho de Braga, tem como objectivo criar uma radial nordeste a esta cidade que, articulando-se com a via circular de Braga, estabelece uma importante ligação inter-regional do centro urbano à zona nordeste do concelho e região do Alto Cávado.

Correspondendo o projecto a uma estrada com duas faixas de rodagem com separador, com duas vias cada e, além disso, localizando-se numa área sensível - pelo facto de interceptar a área onde se desenvolve o Sistema de Drenagem das “Sete Fontes” de São Vitor (sistema de engenharia hidráulica setecentista ainda em funcionamento)."
IN Estudo de Impacto Ambiental.



Linha Parque Eólico Alto Minho I – Pedralva

"A EEVM – Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho S.A. pretende estabelecer, por intermédio de uma linha aérea de transporte de energia, a 150 kV, a ligação entre a Subestação de Mendoiro (a construir também pela EEVM), no concelho de Monção, e a futura Subestação de Pedralva (a construir pela REN, S.A.), no concelho de Braga."
IN Estudo de Impacto Ambiental.

Residências Montepio

"A empresa Residências Montepio - Serviços de Saúde S.A. foi criada a pensar no bem-estar das pessoas e enquadra-se no espírito do Montepio, numa altura em que os problemas com as pessoas idosas é uma constante na nossa sociedade.

O projecto Residências Assistidas contempla a construção de um conjunto de residências para idosos (em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga), estando neste momento em curso negociações para a aquisição dos terrenos, elaboração de projectos de arquitectura e engenharia, contactos preliminares com Câmaras Municipais e Serviços Centrais e Regionais da Segurança Social e da Saúde, etc." IN Residências Montepio.

Até à pouco tempo, o projecto para a cidade de Braga estava bloqueado. Desconheço os motivos, e a actual situação.


Renders iniciais do edifício a localizar-se em Braga.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

ORION - Sociedade Cientifica de Astronomia do Minho

"O espaço sede da ORION denominado "Laboratório de Ideais" está finalmente pronto a funcionar. Depois de 7 meses de trabalho árduo, de alguns dos sócios, temos finalmente as condições que sempre desejámos. A partir de agora a região de Braga passa a ter um pólo privilegiado para a cultura científica nomeadamente na área da Astronomia.
Já na próxima 2ª feira começará o OTL de Verão com crianças dos 6 aos 12 anos de idade." Via Orion.

Excelente noticia. Para quem não sabe onde fica, a Orion situa-se nas antigas instalações do jardim de infância de Gualtar, por detrás da junta de freguesia.

"A inauguração do Laboratório de Ideias vai ficar marcada pelo lançamento da primeira pedra do Observatório de Astronomia do Norte, uma infra-estrutura pioneira na região e que vai custar cerca de 55 mil euros." Via Antena-Minho.

Onde será a localização desta nova infraestrutura?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

PIDDAC 2007

PIDDAC: Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central

  • Lisboa e Vale do Tejo: 476.487.272 €
  • Norte: 302.579.929 €
Distritos:
  • Porto: 192.721.153€
  • Viana do Castelo: 19.091.877€
  • Bragança: 16.901.462€
  • Braga: 14.288.255 €
  • Vila Real: 11.174.198€
  • Porto/Vila Real/Bragança/Viseu: 9.172.000€ (Rio Douro)
  • Viseu: 2.316.709€
  • Braga/Viana do Castelo: 1.559.043€
  • Porto/Viana do Castelo: 1.500.000€
  • Centro: 145.789.040 €
  • Alentejo: 83.497.926 €
  • Algarve: 34.070.814 €

Link

Sem comentários.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Região Turismo do Minho

Eu também me junto para não deixar morrer o Minho.
Link para o post do Avenida Central.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

O Inverno aproxima-se!

A nostalgia do Inverno de 1987! 14 e 15 de Janeiro de 1987.




Fotos retiradas do fórum MeteoPT, thread "Neve em Braga", página 5. Visite (link).

Projectos Arquivados - Edificio da PSP


PSP - POLICIA DE SEGURANÇA PÚBLICA - BRAGA 1999
Projecto das novas instalações da PSP de Braga.
Área Bruta - 1.880 m²

Brochura dos novos eléctricos Citadis da Alstom.

Brochura explicativa dos modelos Citadis da Alstom. São veículos bastante versáteis e modernos. Link.

Imagens:










segunda-feira, 24 de setembro de 2007

PIB's e Poder de Compra

Poder de compra nas maiores cidades fora da AML (excepto Lisboa) e AMP (excepto Porto):

Concelho
Poder de compra (% - no total do País) por concelho (2005)
%
Braga 1,728
Guimarães 1,190
Coimbra 1,834
Leiria 1,184
Lisboa 10,624
Setúbal 1,383
Funchal 1,275
Porto
3,628

Poder de compra per capita:

Concelho Índice de poder de compra per capita por concelho (2005)
Braga 105,83
Guimarães 77,50
Porto 164,26
Coimbra 137,64
Leiria 99,32
Lisboa 216,04
Setúbal 120,39
Funchal 134,27

PIB per capita (Portugal = 100):

Concelho
PIB (Portugal = 100) por concelho(2004)
Braga 98,61
Guimarães 71,99
Coimbra 132,47
Leiria 93,95
Lisboa 277,93
Setúbal 107,92
Funchal 120,78
Porto
198,48


População residente por concelho:

População residente (N.º) por Concelho (2006)
Braga Guimarães Porto Coimbra Leiria Lisboa Setúbal Funchal
173 946 162 572 227 790 139 083 127 035 509 751 122 554 99 759


Para uma cidade, neste caso Braga, que se quer afirmar como terceira cidade do país, ainda tem muito que crescer economicamente. Coimbra, economicamente, ainda se afirma como terceira cidade.
Não interessa ter muita população se esta não se traduz em potencial económico.
É urgente dar oportunidade aos bracarenses de investir na sua cidade. Existem inúmeros empresários bracarenses que possuem a sua empresa nos concelhos vizinhos. É necessário aumentar os nossos parques industriais (principalmente o de Adaúfe, Pintacinhos, Sequeira e Celeirós-Vimieiro), criando mais espaço, mais oportunidades, mais concorrência nas venda dos terrenos (desvalorização), mais emprego, mais potencial. A necessidade da criação de um parque de investigação e desenvolvimento cientifico é urgente. Não estou a falar de parques tecnológicos, que hoje abundam em Portugal, em que uma dada empresa se opera num sector que envolva ciência já ai se pode instalar para produzir o seu produto. Como por exemplo fábrica de colchões ortopédicos. Não, falo de empresas, ou uma sub-empresa/departamento de uma empresa maior, dedicadas apenas à investigação e desenvolvimento dos seus produtos. Laboratórios de farmacêuticas, desenvolvimento de software, centros de investigação, são alguns exemplos. Desenvolver o sector económico financeiro, inexistente em Braga, é também uma prioridade. Os edifícios dedicados aos escritórios em Braga são quase inexistentes. As poucas empresas que existem vêem-se obrigadas a comprar apartamentos residenciais.
Mas não basta criar os espaços! É preciso tornar a cidade mais apetecível, criando maior mobilidade e qualidade de vida. Porque indivíduos com massa critica já temos, falta é dar-lhes oportunidade nesta terra.

domingo, 23 de setembro de 2007

Chegou o Outono


Foto tirada pela minha Amada no Sameiro - Braga.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Leituras

Estudo do “Eurobarómetro” em 70 cidades europeias.

"Ainda antes do efeito Theatro Circo e do impacto de outros investimentos que nesta área se estão a desenvolver na cidade – o primeiro, que ora se afirma no contexto nacional e internacional, reabriu a 27 de Outubro de 2006, e uma loja “FNAC” abrirá ao público até final do corrente ano…), os bracarenses não deixaram de expressar a sua insatisfação quanto à oferta de equipamentos culturais, fossem eles salas de espectáculo ou bibliotecas.

O modesto lugar que, neste âmbito, a cidade ocupa na tabela não deixava de corresponder já então a uma “satisfação relativa” de 46% dos inquiridos, a que se junta o “very satisfied” de 16%.

A oferta de parques e jardins públicos foi mesmo a única questão onde os inquiridos locais deram conta da sua menor satisfação, correspondendo, assim, ao prognóstico feito pelo Município e que justifica os significativos investimentos que se propõe ora canalizar para esta área de intervenção pública."
IN canal informativo da Câmara Municipal de Braga.


Mesmo com a abertura da Fnac e o existente Theatro Circo a cidade de Braga continua "anémica" em cultura.

TVCabo abre loja no BragaParque.
Abriu no local da antiga Fnac Service.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Semáforos planos de LEDs

Semáforo plano de LEDs é mais leve e reduz custos de instalação e manutenção.

Pesquisadores da USP de São Carlos (SP), criaram um novo modelo de semáforo plano, baseado em diodos emissores de luz ( LEDs ), mais leve e que não requer postes especiais para instalação.

Semáforo de LEDs

O semáforo de LEDs consome dez vezes menos eletricidade do que os semáforos tradicionais e possui um sistema de baterias que mantém seu funcionamento durante uma hora e meia em caso de queda de energia.

A utilização de LEDs reduz o peso do semáforo e aumenta a qualidade da luz emitida, assim como sua durabilidade, como explica o engenheiro Luiz Gussen: "Sua aparência é semelhante à da tela de um monitor de cristal líquido. A vida útil dos componentes de iluminação é de 50 mil horas, superior à dos modelos convencionais, que duram entre 5 e 8 mil horas, o que poderá reduzir os custos de manutenção".

Semáforo plano

O protótipo do semáforo plano tem 70 centímetros (cm) de altura por 25 cm de largura, para se adequar às especificações das leis de trânsito. "O novo modelo poderá ter entre 20 e 30 milímetros de espessura e pesar no máximo dois quilos, enquanto os semáforos comuns têm de 20 a 25 centímetros e cerca de 20 quilos", afirma o engenheiro.

O sistema de baterias existente no semáforo plano garante seu funcionamento em casos de falta de energia elétrica por até uma hora e meia. "As baterias permitem manter o trânsito normal, evitando o caos no tráfego", ressalta Luiz Gussen. "Além disso, o consumo de energia dos LEDs é dez vezes menor do que o das lâmpadas convencionais".

Postes de iluminação

De acordo com o engenheiro, o semáforo plano poderá ser instalado em postes convencionais de iluminação e energia elétrica. "Como o novo modelo é mais leve, a instalação não apresenta dificuldades nem requer o uso de postes muito robustos", destaca. "As prefeituras poderiam fazer convênios com as distribuidoras de eletricidade para instalar a sinalização na rede de postes já existentes".

Os pesquisadores já estão em contato com empresas que demonstraram interesse em fabricar o semáforo. "O produto hoje está na fase de protótipo, cabendo ao setor produtivo adotar a tecnologia e desenvolver aspectos como o design e o sistema de fixação", aponta Gussen. "O custo de produção e instalação deverá ser menor do que os modelos existentes no mercado e, considerando a relação entre custo e benefício total do produto, ele poderá gerar uma economia de 20% em relação ao semáforo convencional".

Segundo o engenheiro, apesar de não haver nenhuma parceria acertada com a indústria, as prefeituras de Ribeirão Preto, Franca e São Carlos, no interior de São Paulo, já se dispuseram a usar o semáforo.


Agência USP de Notícias, 13/09/2007.

Uma nova solução a considerar para os novos semáforos a instalar.

domingo, 16 de setembro de 2007

Ideias - Parque das Sete Fontes

Monumento das Sete Fontes

Tipologia:
Arquitectura civil pública, barroca. Sistema de abastecimento de águas com conduta subterrânea de 3.500 m e depósitos de planta circular.

Descrição:
Sistema de abastecimento de água à cidade composto por 14 galerias subterrâneas (minas) e 6 depósitos de junção (o sétimo foi destruido para edificar um edifício de fraca qualidade). Ao todo é um conjunto construído em pedra trabalhada que se estende por cerca de 3.500 mts. As minas subterrâneas têm no seu fundo caleiros rasgados na pedra que conduzem a água através de galerias (algumas chegam a ter mais de 1km de comprimento), até aos depósitos de encontro. Por seu turno, a água que aí corre vai confluindo em depósitos espalhados na vertente (seis ao todo numa distância aproximada de 500 mts). O primeiro depósito a montante, que recebe água de duas minas, fica no ponto mais alto (264 mts), e ostenta a maior pedra d'armas, em pedra lavrada, do seu doador. Existem mais três depósitos, que embora sejam mais pequenos, apresentam o mesmo modelo, de planta circular e cobertura em domo com pináculo no topo; os restantes são apenas bocas de minas com portas trabalhadas. Destes depósitos sai a conduta que traz água para a cidade, construída de pedras justapostas formando uma fileira de cerca de 3 km. São pedras rectangulares com um comprimento à volta de um metro e meio metro de lado e vazadas no interior formando um tubo com trinta centímetros de diâmetro.

O escudo que o depósito localizado no ponto mais elevado ostenta pertence ao Arcebispo D. José de Bragança, filho legitimado de D. Pedro II.

Características Particulares:
As águas que o aqueduto conduzia alimentava os fontanários da cidade e era ainda repartida por numerosas quintas, conventos e casas senhoriais. Funcionou em pleno até 1914, sendo ainda hoje uma alternativa em períodos de carestia ou de avaria dos sistemas principais, constituindo a única fonte de abastecimento de água potável em alguns aglomerados das imediações.

Cronologia:
Sé. 18 - edificação patrocinada pelo Arcebispo D. José de Bragança (1741 - 1756); 1752 - data do primeiro depósito; 1914 - ainda funcionava a pleno; 1995, 18 Abril - Despacho de classificação; 2003, 29 Maio - homologação como Monumento Nacional, pelo Ministro da Cultura.

IN Monumentos.

A minha proposta


A proposta baseia-se na construção de um parque verde em torno das restantes três fontes. É essencial preservar o conjunto das sete fontes. O parque além de as preservar, colmatará a falta de espaços verdes e zonas de lazer na localidade. Projectei também os arredores, com o objectivo de integrar o parque.

Avisos:
O projecto foi idealizado, com base nas cartas do PDM de Braga, a olhometro, pois desconheço as dimensões exactas do território, mas, a olhometro, o erro não deverá ser superior a 5 metros, o que poderá inviabilizar certos edifícios. A organização do parque foi feita sem o conhecimento da localização das minas (não confundir com as condutas ou canal), o que pode alterar significativamente a disposição dos elementos apresentados. E por fim, é uma sugestão de um bracarense já farto de assistir, impotente, a tanta destruição do bom património na sua cidade para a edificação de péssimo e de mau gosto património, se é que isso se pode chamar, património.

Descrição:
A via rápida assinalada a vermelho é a variante de Gualtar, tem como objectivo conectar a circular ao hospital e à EN 103 em Santa Lucrécia de Algeiriz. O nó entre esta variante e a circular é a proposta da E.P., como se pode observar a injecção proveniente da variante na circular (sentido Sul Norte) é antes do túnel, e não depois como está actualmente, não admira que fossem roubar terreno aos moradores (nem seguir um projecto sabem). Na minha opinião, quando se construir a variante deve-se reconfigurar o nó para o projecto inicial, eliminando as invenções de joelho existentes. Este nó, de vias rápidas, é bastante delicado, pois não dispõe de grande espaço e é o acesso principal a um hospital central, e é por isso que deverá ser o mais desimpedido possível. Dai ter eliminado a saida (Norte sul) da circular para a rotunda do Feira Nova, e a entrada (Sul norte) desta para a circular, a existência destes acessos condicionam as rectas de aceleração e abrandamento na parte Sul do Nó. A medida não causará grande impacto, pois a rotunda das piscinas situa-se 800 metros a Sul e o futuro nó do Hospital situa-se a 800 metros a Este.
O edifício assinalado a 1 é o Braga Retail Center. Mais a Nordeste temos o nó do Hospital, não é o nó projectado pela E.P., o nó inicial prevê apenas a ligação à Rua 24 de Junho e à Rua Quinta da Armada. Projectei uma avenida que inicia-se entre hospital e E.C.S., passando pela variante, com um semi-nó de Trevo (passagem proibida a peões para facilitar a entrada das ambulâncias), um pequeno viaduto sobre o canal das Sete Fontes, e terminando no bairro das Sete Fontes. A passagem pedonal está mais a Sul, inicia-se na rotunda do Hospital e termina em frente da entrada do parque. Entre o prolongamento da rua da Quinta de Passos, a Sudoeste da nova avenida e entorno do canal das sete fontes proponho um pequeno parque desportivo, com um campo de futebol, três campos de basquetebol, dois campos de ténis, um parque infantil e um campo de voleibol de praia (piso em areia).
Os edifícios residenciais são do tipo vivendas em banda, excepto os assinalados a 2. Estes últimos são do tipo apartamento, em que a sua altura deve conjugar com os edifícios circundantes, por exemplo os do bairro da Alegria deverão ter no máximo 3 pisos (2 andares). O hospital e a universidade movimentará milhares de pessoas por dia, existe assim a necessidade de oferecer serviços de apoio a essa população. Bancos, correios, restauração, farmácias, sector de saúde externa ao hospital, entre outros, são alguns exemplos. Os edifícios de comercio, serviços e escritórios são edifícios exclusivos para estas actividades, ou seja, não possuem apartamentos residenciais. Sugiro fachadas de vidro, uma vez que a cidade é pobre neste estilo e obesa em betão. A zona 5, dada a sua localização, poderá ser ocupada por parques de estacionamento ao ar livre.
Por fim o parque, com cerca de 9 hectares (a olhometro), em torno das três fontes de junção. Uma fonte, a Noroeste, situa-se no terreno do colégio das Sete Fontes. A fonte da cota mais alta situa-se já dentro dos terrenos do hospital, espera-se que a preservem (uma praça em torno desta é um boa ideia), a seguinte fonte, baixando de cota, ficará debaixo do viaduto (solução encontrada pela E.P. e M.C. para minimizar o impacto) da variante. A última fonte de junção, mais baixa na cota, foi destruida, com o consentimento da Câmara Municipal, para a edificação, mais um, prédio de fraca qualidade. O edifício situado dentro do parque, ao lado do lago, albergaria um bar a concessionar, uma delegação da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (conhecidas como bibliotecas de jardim) e um pequeno centro interpretativo das Sete fontes e aquedutos de água (tema geral). O caminho assinalado a 3 é um troço pedonal inspirado nas estradas romanas, que termina no topo do parque e onde poderia ter algumas cópias dos marcos milenares. A famosa Geira passava nesta localidade, hoje rua Rafael Bordalo Pinheiro. Este caminho seria uma lembrança dessa estrada já desaparecida no concelho de Braga. A zona 4 exemplifica um possível jardim.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

XXIII Cimeira Luso-Espanhola

A XXIII Cimeira Luso Espanhola vai realizar-se em Braga no último trimestre de 2007, tendo como temas centrais a ciência e a tecnologia, e será apresentado o projecto e lançado o concurso internacional para a construção do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia.

É com alguma ansiedade que aguardo a publicação do projecto do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia. É sem dúvida, conjuntamente com o novo hospital, os grandes projectos, garantidos, da actualidade bracarense.

A realização desta Cimeira em Braga é mais uma oportunidade de Braga se mostrar ao mundo, principalmente à Península Ibérica. O que tem em mente a Câmara Municipal de Braga, e as mais diversas instituições de Braga, para tirar partido deste acontecimento? Espero que sejam boas ideias.

Impacto Visual

Uma pintura nova e lavagem da pedra transforma a Escola Secundária Sá de Miranda disto:

para isto:

Maquetas do novo Hospital de Braga





quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Liceu Sá de Miranda a Centro Cultural de Braga


A cidade de Braga, mais antiga que a Sé de Braga, atravessou épocas de ouro, guerras, conflitos. Terra de Celtas, civilizada por Romanos, foi a primeira capital feudal e capital do primeiro reino feudal no mundo, reduzida às cinzas pelos mouros, reerguida pelos cristãos, adormecida, inovadora ao criar as primeiras escolas gratuitas do país e a primeira escola de cirurgia do país, barroca, provinciana, estranha, perdida,... cheia de história, tantas historias de contar, cheia de costumes e tradição, saborosa, e tantas coisas mais! Mas, infelizmente, não possui uma estrutura digna a albergar todo esse espólio, que proteja essa identidade e a dinamize, que mostre aos bracarenses de onde vieram e o que são. Precisamos de um centro cultural à altura de Braga.
O centro cultural nasce da necessidade de reunir a cultura bracarense num único local e dinamiza-la e potencia-la ao máximo para usufruto dos bracarenses e do mundo. Não se trata de um espaço que compete com o Theatro Circo ou o museu D. Diogo de Sousa, mas sim complementa-los e ser a estrutura principal para aquelas artes culturais que ainda não possuem infraestruturas próprias. O centro obrigatoriamente deverá possuir:
  • O Museu de Braga onde se pode visualizar a história da cidade através de variadíssimas peças que relatam a evolução da cidade, a etnografia e folclore do povo bracarense, e as peças que não se enquadram nos restantes museus temáticos da cidade.
  • Museu da Ciência é um museu composto essencialmente pelo espólio produzido e herdado ao longo dos anos do Liceu Sá de Miranda. Como antigo aluno do Sá de Miranda conheço parte desse enorme espólio de fazer inveja a alguns museus de ciência que existem por esse mundo fora. Aliás o Liceu Sá de Miranda é conhecido pela Escola Museu. Deverá complementar o Centro de Ciência Viva a instalar no Instituto Ibérico, e poderá, através de um protocolo, albergar o espólio que a Universidade do Minho vai produzindo, ou alguns exemplares de material ultrapassado (computadores, microscópios, máquinas, etc). Não é um mero museu da ciência, é o museu da nossa ciência.
  • Espaços para exposições onde os artistas bracarenses, ou não, se podem mostrar à cidade.
  • Auditórios médios e salas onde se poderam realizar conferências, workshops, congressos, reuniões, espectáculos, cinema, entre outros.
  • Teatro será o auditório principal, especialmente dedicado ao mundo do espectáculo (teatro, música, dança, ópera, etc).
  • Espaço Cénico e Musical são salas dedicados aos grupos cénicos (companhias de teatro, companhias de bailado, folclore, etc) e bandas de músicas que não possuam infraestruturas próprias para os seus ensaios. O cidadão poderá neste espaço ver e aprender a história e a arte na cidade e no mundo.
  • Espaço artesanal e Artes plásticas, é um local, com vários ateliês onde se mostra, estuda e ensina estas artes. Escultura, arte têxtil, ourivesaria, marcenaria, pintura, desenho, entre muitos outros, são as artes que aqui se enquadram. Poderá também albergar a associação dos artesãos de Braga ou Minho.
  • Biblioteca, é uma biblioteca geral, mas que alberga todas as publicações de Braga e de todos os escritores bracarenses. É um local onde também os escritores podem fazer a apresentação do seu livro. A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva é um bom exemplo a seguir.
  • Espaço gastronómico, é onde se situa os bares e o restaurante, que tem como ofertas principais os pratos típicos da cidade e região. Um centro gastronómico, onde se ensina os segredos da culinária, especialmente os da região.
  • Espaço Entretenimento e Passatempos: computadores, jogos de tabuleiro, vídeo, espaço coleccionadores, Humor, etc são actividades onde as crianças, jovens, adultos e idosos podem participar indiscriminadamente nos seus tempos livres.
  • Jardins e um pequeno parque
  • Praça interior: amplo espaço onde as pessoas podem circular livremente e apto para a realização de actividades ao ar livre.
  • Espaço turismo e interpretativo da cidade, é um espaço semelhante ao actual posto de turismo da Avenida Central, é a porta de entrada para o turista em Braga.
  • Mais espaços poderam ser equacionados.
Os espaços Cénico e Musical, Artesanal e Artes Plásticas e gastronómico são espaços maioritariamente ocupados por entidades privadas. Cabe no entanto a dinamização dos espaços ao Centro Cultural.

Uma estrutura desta envergadura não deverá ser executada e mantida apenas pela Câmara Municipal, as instituições bracarenses e o Ministério da Cultura também terão que dar o seu contributo. O Centro Cultural de Braga deverá ser uma fundação.

O centro cultural necessitará de um grande edifício, e de preferência perto do centro da cidade. A construção de raiz é demasiado cara, e sendo no centro poderá danificar património já existente. O único edifício suficientemente grande, propriedade do estado, apto para receber este centro, na minha opinião, é a Escola Secundária Sá de Miranda. Não só pela dimensão, mas também pelo que ela representa para a maioria das gerações dos bracarenses, que ali realizaram o liceu.


O Liceu Sá de Miranda, oficialmente Escola Secundária Sá de Miranda, é a herdeira da vasta cultura estudantil bracarense, é um marco da cidade. Os edifícios que possui oferecem espaço suficiente para albergar este projecto. A zona central, campo de futebol, seria transformado na praça central, a praça da cultura. A quinta, que alberga algumas árvores de valor biológico seria transformado num pequeno parque, e na zona dos antigos campos um jardim apto para as conversas de jardim. Mas existe sempre as perdas, neste caso o valor sentimental do que esta escola representa para os bracarenses. A escola em si seria reconstruida n'outro local, apta para o ensino do século XXI. Neste momento a escola sofre uma transformação de pessoal, grande parte dos docentes e empregados estão a atingir a idade da reforma. É a altura ideal para uma transformação de fundo. O próprio edifico necessita obras de fundo, levando ao enceramento temporário da escola, indo sobrelotar ainda mais as restantes escolas secundárias bracarenses. Se construi-se uma nova escola Sá de Miranda, e quando pronta, no ano lectivo seguinte transferia-se a população estudantil para a nova, o impacto externo seria reduzido.

Mais ideias e localizações do centro aceitam-se.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Leituras e Noticias

A petição "Pelo Regresso do Eléctrico a Braga" já tem 311 assinaturas!

A petição "Pela retificação da EN103 entre Braga e Chaves" tem 127 assinaturas.

Grande movimento bracarense ProjectoBragaTempo. Aparentemente está adormecido, mas nunca é tarde para acordar e reacender a discussão Braga: ontem, hoje e amanhã.

"Ministra prefere recuperação do Teatro Romano". A ministra da Cultura apoia a reconstrução do Teatro Romano de Braga. Agora que existe vontade politica, é preciso dar andamento ao projecto e não o deixar morrer.

"A equipa de atletismo do Sporting de Braga conquistou, o terceiro lugar na Taça dos Clubes Campeões de Estrada, disputada na Rússia. Cláudia Pereira foi a melhor bracarense, classificando-se em sexto lugar."

Tram

Bordéus
Bordéus é uma cidade francesa com 230 600 habitantes e cerca 996 000 habitantes na sua área metropolitana.


Bordéus, 1995, a cidade encontra-se estrangulada pelo transito rodoviário, o sistema de transporte público de autocarros não responde às necessidades da população. Face a este problema o presidente da câmara, Alain Juppé, inicia o projecto que viria revolucionar a cidade de Bordéus. E oito anos depois, após alguns entraves, é inaugurado o "Tramway de Bordeaux". "A revolutionary fervour has taken possession of Bordeaux" (edição de Dezembro de 2002, Tramways & Urban Transit).

As três linhas do eléctrico cobrem a maioria das principais zonas da cidade e arredores e cruzam-se no centro da cidade. Para evitar os problemas do eléctrico viajar conjuntamente com os transportes rodoviários, foram criadas vias reservadas, nas avenidas ou em vias próprias, para o eléctrico, já no centro dado as ruas serem estreitas, foram cortadas ao transito rodoviário e transformadas em áreas pedonais e vias do eléctrico. Em média a cada oito minutos passa um eléctrico numa dada estação, e diariamente trasnporta cerca de 110 000 passageiros. O eléctrico de Bordéus possui um sistema revolucionário de alimentação, o "Ground-level power supply", que elimina a necessidade dos cabos eléctricos alimentando-se através de uma linha no solo. Esta solução permitiu o eléctrico transitar no centro histórico sem provocar impacto visual. O veiculo em si, além de confortável e prático, é do tipo chão baixo, distanciando do chão cerca trinta centímetros (modelos recentes possuem cerca de 18 cm), o que permite facilmente a entrada/saida fora das plataformas de pessoas com problemas motoras, grávidas e idosos.
Além dos ganhos em eficiência, sem atrasos, e conforto no transporte de passageiros, o eléctrico revitalizou e potenciou as zonas de influência, especialmente o centro, em todas as vertentes, desde o comércio, qualidade de vida, estética da cidade, diminuiu a poluição, aumentou o número de pessoas em transito, turismo, cultura, aumentou a captação de investimentos, criação de postos de trabalho indirectamente, etc.

Este projecto de sucesso está a ser seguido pelas cidades francesas Angers (151 279 habitantes e 270 000 na área metropolitana), Reims (187 206 habitantes e 291 735 na área metropolitana) e Orléans (113 126 habitantes) que também estão a introduzir o eléctrico. Mas não foi apenas o eléctrico de Bordéus a fazer sucesso, nas últimas duas décadas inúmeras cidades médias europeias, e mesmo algumas grandes, estão a adoptar este sistema, e com sucesso garantido. Hannover, Estrasburgo, Antuérpia, Bruxelas, Helsínquia, Nantes, Nice, Rouen, Saint Etienne, Le Havre, Grenoble, Roma, Bilbau, Valência, Alicante, Zagreb, Bonn, Karlsruhe, Bielefeld, Colónia, Estugarda, ... são cidades que se potenciaram ainda mais com a introdução da nova geração de eléctrico.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Duas associações culturais bracarenses

Bonsai Club Braga
"O Bonsai Club Braga (BCB) é uma associação de carácter recreativo e cultural com sede no Concelho de Braga e foi constituído a 7 de Julho de 2003.

O BCB tem como objectivo a promoção e divulgação da arte e cultura do Bonsai através da realização de Exposições, Congressos e Concursos a nível local, nacional e internacional, a par da realização de reuniões periódicas dos associados destinadas à aprendizagem e aperfeiçoamento da arte."

In Home Page.

Só Cenas - Teatro
"A associação Só Cenas - Teatro nasceu em Setembro de 2006, quando um grupo de amigos se resolveu juntar para ensaiar uma peça de teatro. Estes dirigiram-se à Junta de Freguesia de S. Victor (Braga) no sentido desta lhes ceder, a título gratuito, um pequeno auditório existente na mesma Junta. Receberam todo o apoio, por parte da Junta, tendo começado a ensaiar a peça "Doente Imaginário" de Molière.
Por falta de compatibilidade dos horários dos vários elementos do grupo e da Junta, este foi obrigado a "desistir" da elaboração da peça. Contudo dois meses mais tarde viriam a terminar a elaboração da peça, com ensaios na Junta e na sede do grupo.
Depois de concluída e apresentada esta peça bem como outras pequenas apresentações teatrais o grupo achou que estava na altura de começar a trabalhar noutros projectos culturais, lúdicos e recreativos, neste sentido constituiu uma associação sem fins lucrativos - Só Cenas – teatro.
A associação pretende apostar não só nos grupos de teatro, mas também na formação. Neste sentido serão desenvolvidas várias acções de formação. Ainda em relação aos grupos a associação criou duas secções: uma secção vocacionada para jovens com mais de 14 anos e outra direccionada a crianças entre os 6 e 14 anos."

In Home Page.

São duas jovens associações culturais que prometem enriquecer cada vez mais a cultura bracarense. O Bonsai Club de Braga vai organizar o Concurso Novo Talento Português de Bonsai 2008, o vencedor vai representar Portugal no New Talents Contest organizado pela EBA. O Só Cenas, além de realizar espectáculos, vai ministrar o curso O teatro como meio de comunicação!, indicado para "actores que se queiram “reciclar”, advogados, políticos, e todos que desejam aprimorar a sua capacidade de comunicação e qualidade de vida na convivência social do quotidiano.".

Boa sorte.

Não conhecia!? Então não perca tempo e visite-as!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Castelo Dona Chica - Património abandonado



O Castelo da D. Chica, também conhecido como Castelo de Palmeira, Casa da Chica ou Palácio de D. Chica, localiza-se na povoação e Freguesia de Palmeira, Concelho e Distrito de Braga, em Portugal. Trata-se de um edifício apalaçado, de características ecléticas sobre um estilo romântico, projectado pelo Arquitecto Ernesto Korrodi. (in Wikipédia)

Arquitectura civil residencial revivalista. Palácio com conjugação de elementos em estilo revivalista com elementos neogóticos, neorenascentistas e neoclássicos amalgamados. Seguindo o gosto romântico da época, o projecto inacabado do palácio e do jardim, inclui um lago, uma gruta e diversos canais artificiais.

O edifício é constituído por quatro pisos. Desenvolve-se num jogo de volumes muito acentuado e numa enorme diversidade de uso de materiais e linguagens, misturando memórias populares e eruditas. Isolados, os volumes têm uma imagem própria e estabelecem ligações através de algumas pontes (materiais e elementos decorativos). Pela análise dos pormenores construtivos entende-se bem a importância dada à imagem, em detrimento de um método de construção. As janelas são indiferentemente de madeira ou de ferro, ou ainda, executadas com os dois materiais, sendo difícil saber se elas obedecem a um projecto de execução da obra ou se, definida a imagem pelo arquitecto Korrodi, a solução construtiva ficaria a cargo dos diferentes artistas / artesãos. Em contrapartida, as telhas estão "assinadas" pelo projectista. Coloridas de verde fingem a integração na paisagem que todo o resto do edifício recusa.

Cronologia
1915 -Projecto do arquitecto suíço, naturalizado português pelo casamento, Ernest Korrodi e mandado construir por João José Ferreira Rego, casado com a brasileira Francisca Peixoto Rego que mandou vir do Brasil muitas das espécies arbóreas existentes na mata; 1919 - Suspensa a obra, numa altura em que o interior do edifício, se resumia ainda e apenas às suas estruturas fundamentais; Inacabado, orçamentavam, na altura, as obras em 370 contos; 1938 - Vendido por 165 contos a um fidalgo inglês que posteriormente o vendeu por 80 contos ao guarda livros do Conde de Vizela, Alberto Torres de Figueiredo; Francisco Joaquim Alves de Macedo adquiriu o palácio e encetou obras no seu interior, sem qualquer projecto de recuperação, numa tentativa infrutífera de reactivar o ideal dos anteriores proprietários, mas em vão, porquanto, divergências múltiplas surgiram no decorrer dos trabalhos, fundamentalmente com a autarquia local; Destruiu-se o pouco que restava de elementos decorativos interiores principalmente ao nível de cerâmicas (azulejos, tijoleiras e telhas), não restando qualquer vestígio para uma possível reposição dessas peças, algumas, segundo referências das gentes mais velhas, de grande interesse artístico, para além da supressão de toda a madeira, base estruturante de todos os pisos; Séc. 20, segunda metade - Adquirido pela Junta de Freguesia de Palmeira concessiona o imóvel à IPALTUR, Investimentos Turísticos, S.A. através de um contrato de longa duração, renovável; 1992 - Adaptação descrita como transformação num espaço cultural e recreativo, bem como em restaurante e outros serviços de índole social e hoteleira - Proj. do Arqº. Paulo Tonet; Novembro - Joaquim Costa, gestor da IPALTUR, trespassa o palácio à empresa "Veloso - Empreendimentos Turísticos e Residenciais", tendo em vista o pagamento de uma alegada dúvida, o que não foi aceite pelos restantes credores; 1985, 20 Fevereiro - Despacho de classificação, com homologação em IIP; 1993 - Proposto o pedido de falência da IPALTUR, pela Caixa Geral de Depósitos, principal credora desta firma, e destino incerto relativamente à posse da propriedade, por ter sido hipotecada; 1998 - comprado pela Caixa Geral de Depósitos; 2006 - o imóvel encontrava-se à venda. (in Monumentos)

O que é feito deste monumento bracarense?

Se está à venda, porque é que a Câmara Municipal de Braga não o adquire? O espaço pode ser aproveitado para vários fins, excepto os que lhe deram nas últimas décadas. Museu do Romantismo e centro de arte (seria muito mais aprazível que o Carandá) são valências que ali poderiam ser instaladas.
É um exemplar arquitectónico único no nosso concelho, que está abandonado e à mercê dos corvos.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Pelo Regresso do Eléctrico a Braga

O eléctrico é um meio de transporte muito utilizado ao longo do século XX, nas maiores cidades de todo o mundo. O eléctrico faz normalmente percursos turísticos, mas o facto de ter prioridade sobre os demais transportes terrestres leva a que se tenha tornado um meio de transporte rápido, utilizado por largos sectores da sociedade no seu dia a dia.

O eléctrico chegou a Braga em 1914, tendo muita popularidade até aos anos cinquenta. Em 1963, devido à acelerada degradação da qualidade do serviço prestado pelo eléctrico, a Câmara de Braga passa a priveligiar o uso de troleicarros, transporte que será utilizado até 1979. Tanto os troleicarros como o eléctrico circulavam em duas linhas: uma desde o Monte de Arcos até ao Parque da Ponte e outra desde o Elevador do Bom Jesus até à Estação de Caminhos de Ferro.

O eléctrico deixou muita saudade e a Braga do século XXI, moderna e acolhedora, não pode deixar de ponderar seriamente o regresso do eléctrico. A aposta não seria exclusivamente turística, uma vez que o eléctrico seria uma excelente alternativa a algumas das linhas de autocarros da TUB (parte das linhas 2, 7 e 24) e poderia servir, no imediato, a tão desejada e necessária ligação entre a Estação de Caminhos de Ferro e a Universidade do Minho, seguindo depois para o Bom Jesus.

Assim, os subscritores desta petição reclamam o estudo e planeamento do regresso urgente do eléctrico à cidade de Braga, favorecendo a mobilidade interna da cidade e tornando-a turisticamente mais apelativa.

The Pelo Regresso do Eléctrico a Braga Petition to Câmara Municipal de Braga was created by Blog Avenida Central and written by Pedro Morgado (pedroluismorgado@gmail.com).

Que o eléctrico volte à cidade.

PETIÇÃO

domingo, 2 de setembro de 2007

Grandes Médicos bracarenses para o nome do novo Hospital de Braga

Francisco Sanches
Francisco Sanches (1550-1622) Médico, filósofo e matemático.

Nasceu no território pertencente à diocese de Braga, judeu convertido foi em 1550 baptizado na Igreja de São João do Souto, da mesma cidade, em 25 de Julho de 1551.

Com 12 anos saiu de Portugal e foi para Bordéus, onde se matriculou e frequentou o famoso colégio de Guiana, que era um foco intenso de renovação intelectual, em que influíam o Renascimento italiano e o reformismo religioso.

Em 1569 saiu de Bordéus para a Itália. Seguiu ali estudos de medicina, aprendendo a investigar em cadáveres. Mais tarde, de novo em França, prosseguiu essa prática no hospital de Toulouse, onde foi director dos serviços médicos durante mais de trinta anos.

Em 1573 matriculou-se na Faculdade de Medicina de Montpellier e, dois anos depois, fixou residência em Toulouse, onde permaneceu até ao fim da vida, ensinando medicina, tendo sido considerado nesta universidade um dos mestres mais ilustres. Como homenagem póstuma foi colocado o seu retrato num dos ângulos da sala dos Actos e lá permanece. Também Braga não o esqueceu, levantando-lhe uma estátua e dando o seu nome a uma escola.

Além de médico foi também um eminente filósofo: contestou a filosofia de Aristóteles e o pretenso saber da escolástica, mostrando o falível do testemunho dos sentidos, denunciando a ineficácia dos métodos tradicionais e tentou definir o seu próprio ideal de conhecimento. A sua obra principal saiu na I edição (Lyon, 1581), com o título "Quod nihil scitur" (Que nada se sabe), mas a II edição (Frankfurt, 1518), trouxe o título mais condicente com o seu pensamento: "De multum nobili et prima universali scientia quod nihil scitur".

Além deste e de muitos outros trabalhos filosóficos, que constituem a magnífica "Opera médica".

In Wikipédia.

Elísio de Moura

Elísio de Azevedo e Moura (Braga, 30 de Agosto de 1877 — 18 de Junho de 1977) foi um médico psiquiatra português e primeiro bastonário da Ordem dos Médicos.

Elísio de Moura notabilizou-se no ensino e investigação da Psiquiatria e Neurologia, tendo contribuído, no início da República, para a manutenção do ensino da Medicina na Universidade de Coimbra, que estava em risco de passar para as novas universidades de Lisboa e Porto.

Elísio de Moura era filho de José Alves de Moura, um bacharel formado em Teologia, professor e, mais tarde, Reitor do Liceu de Braga e de Dona Emília da Costa Pereira de Azevedo e Moura. Foi o quarto de dez filhos deste casal, tendo sido o único que seguiu Medicina.

Ao longo da sua vida escolar Elísio de Moura distinguiu-se sempre pela precocidade e brilho. A 15 de Outubro de 1892, apenas com quinze anos de idade, inscreveu-se na Universidade de Coimbra, como aluno de Matemática e Filosofia. A 10 de Julho de 1895, obteve o grau de Bacharel em Filosofia.

Inscreveu-se então na Faculdade de Medicina, frequentando o Curso de Medicina de 1895 a 1901. A 1 de Março de 1901 fez acto de licenciatura. Aprovado com distinção, é nomeado, em 1902, professor substituto da Faculdade de Medicina de Coimbra.

Mais tarde, como professor catedrático, rege as cadeiras de Patologia Interna, Propedêutica Médica, Obstetrícia e Pediatria. Terá sido a regência das cadeiras de Patologia Interna e de Clínica Médica que motivou Elísio de Moura para o estudo de Neurologia e Psiquiatria.

Em 1907, consegue, graças à sua notoriedade, dar início em Portugal ao ensino de Neurologia e Psiquiatria, na Universidade de Coimbra.

A par da investigação e do ensino, o médico dedicou também parte do seu tempo à fundação e direcção daquela que é hoje conhecida como Casa da Infância Dr Elísio de Moura em Coimbra.

Em 1939, os colegas elegeram-no para primeiro bastonário da Ordem dos Médicos.


In Wikipédia.

Papa João XXI ou Pedro Hispano
(Não nasceu em Braga, mas foi arcebispo de Braga)

João XXI nascido Pedro Julião mais conhecido como Pedro Hispano, (1215 – 20 de Maio de 1277) foi papa entre 20 de Setembro de 1276, até à data da sua morte, tendo sido também um famoso médico, professor e matemático português do Século XIII.

Pedro Julião nasceu em Lisboa no ano de 1215, filho do médico Julião Rebelo e de Teresa Gil.

Começou os seus estudos na escola episcopal da catedral de Lisboa, tendo mais tarde entrado na Universidade de Paris (alguns historiadores afirmam que terá sido na Universidade de Montpellier) onde estudou medicina e teologia, dedicando especial atenção a palestras de dialética, lógica e sobretudo a física e metafísica de Aristóteles.

Entre 1245 e 1250 ensinou medicina na Universidade de Siena, onde escreveu algumas obras, de entre as quais se destaca as Summulæ Logicales que foi o manual de referência sobre lógica aristotélica durante mais de trezentos anos, nas universidades europeias.

Em 1272 foi nomeado arcebispo da secular cidade de Braga e de toda a sua área de influência, sucedendo a D. Martinho Geraldes. Exerceu o cargo até 1274, altura em que foi nomeado cardeal-bispo da diocese suburbicária de Frascati. Nessa situação participou do conclave que, após a morte do Papa Adriano V, a 18 de Agosto de 1276, o elegeu Papa a 13 de Setembro, sendo coroado no dia 20 de Setembro.

Faleceu a 20 de Maio de 1277, após ter ficado gravemente ferido num desastre na Catedral de Viterbo, cujas obras acompanhava. Ficou ali sepultado até aos dias de hoje.

Em Março de 2000, por um especial empenho do Presidente da Câmara de Lisboa, João Soares, foi-lhe concedido um lugar mais honroso dentro da catedral, sendo então trasladado para a nave central.


In Wikipédia.

Qual destes médicos deverá o novo hospital homenagear (atribuindo o nome ao hospital)? Na minha opinião, o nome do novo hospital deverá ser de um médico bracarense. Não tem lógica atribuir ao hospital nomes de poetas, militares, políticos, entre outros. É a melhor homenagem que a cidade poderia oferecer ao(s) seu(s) "filho(s)" prodígio(s).
O Papa João XXI, ou Pedro Hispano, foi arcebispo em Braga por apenas dois anos e o seu nome já se encontra atribuido ao hospital de Matosinhos. Não penso que será solução.
Elísio de Moura e Francisco Sanches são bracarenses de gema, apesar de nunca terem exercido a sua profissão em Braga, e marcaram a medicina da sua época.

Hospital Elísio de Moura ou Hospital Francisco Sanches?

Aceitam-se mais ideias.

sábado, 1 de setembro de 2007

Pela retificação da EN103 entre Braga e Chaves

Ao Senhor

Primeiro-ministro de Portugal

Os habitantes da região de Barroso e do vale do Cavado (Municípios de Chaves, Boticas, Montalegre, Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso e Terras de Bouro), com uma área superior a 1.750.000 Km2 e afastados da Rede Rodoviária do Norte, com excepção dos dois primeiros, lutam desesperadamente contra uma acelerada desertificação.

Braga é o centro das suas economias, local preferencial do escoamento dos seus produtos.

A estrada principal que liga esta vasta região a Braga e ao Porto é a EN n.º 103, via muito sinuosa, sem faixas de lentos e com o trânsito de muitos camiões.

É, pois, imperiosa e urgente a sua rectificação, como condição essencial do desenvolvimento económico desta Região, que tanto contribui para o País com as suas seis barragens e parques eólicos e que quase nada recebe em troca dele.

Assim, os abaixo assinados apelam ao dinamismo de Vossa Excelência para repor alguma justiça a estas terras tão desprezadas ao longo dos séculos pelo poder central.


The Pela retificação da EN103 entre Braga e Chaves Petition to Primeiro Ministro de Portugal was created by and written by Custódio Montes (josealves@sapo.pt).

PETIÇÃO